“O estado do Ceará está ligado às ações da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). A nossa vacina que está com a Fiocruz tem previsão pro ano que vem. Quer dizer, a vacinação em massa seria até julho do ano que vem”, afirma o secretário.
Outras opções, porém, não estão descartadas pelo gestor. “O estado de São Paulo tem uma parceria entre o Butantan e um laboratório chinês que tá falando que começa a produção em dezembro. Está sendo discutido a nível de Ministério (da Saúde), se nós podemos nos antecipar e usar essa vacina também”, explica.
Em São Paulo, o imunizante é desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. O Governo do Estado anunciou que deve se reunir com o Ministério nesta semana, para tratar sobre a inclusão da CoronaVac no calendário de nacional de imunizações.
Ainda na entrevista, o Dr. Cabeto alertou para o aumento da positividade de casos em Fortaleza, na última semana, e para a recomendação de medidas restritivas em cinco municípios do Interior do Estado: Crateús, Icó, Russas, Juazeiro do Norte e Tauá. Lembrou ainda que a pandemia não acabou e que permanece a obrigatoriedade do uso de máscaras.
“Eu sei que a população tá cansada, que o isolamento provoca depressão, angústia, dificuldade para as famílias, mas esse é um momento de exceção. Esse descumprimento pode levar a pequenos surtos, que podem voltar a representar aumento no número de atendimentos e de óbitos”, detalha. (Do G1-Ce)
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