Marcos revelou que o órgão não recebe, há pelo menos três semanas, nenhuma notificação de arboviroses, como dengue e chikungunya. Levantamento realizado em janeiro deste ano apontava 10% de infestação no município, mas segundo ele, naquele mês a equipe já acreditava ser bem mais, o que veio a se comprovar em junho, quando os dados apontaram infestação em 15%. O tolerável é 3.
De lá até hoje, Marcos revelou que a equipe investiu no trabalho de telamento, peixes e conscientização dos moradores, sobretudo nas áreas onde as notificações apontavam maior incidência. Hoje o índice encontra-se em apenas 3.89%.
O entrevistado revelou que aguarda o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRA) para concretizar os dados a nível de Estado. Neste levantamento o município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis. Os estratos com índices de infestação predial: Inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias; De 1% a 3,9%: estão em situação de alerta e superior a 4%: há risco de surto de dengue.
No quinto ciclo de visitas realizadas pelos agentes de endemias, já foram identificados e combatidos 347 focos residenciais do mosquito. Ao encerrar a participação, Marcos lembrou que, apesar da Vigilância não receber notificações, não significa dizer que não exista no município e conclamou a população a comunicar ao órgão qualquer surgimento de foco ou pessoa com suspeita de ter contraído arbovirose.
Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação
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