Informações colhidas apontam que a jovem deu a luz às 6h30min e, poucas horas depois, passou mal, foi atendida por médicos, mas não resistiu e veio a óbito. Para ter a certeza da causa da morte, a família decidiu encaminhar o corpo de Arilma para realização de necropsia - que é uma série de procedimentos realizados com o objetivo de determinar o que provocou o óbito – no Serviço de Verificação de Óbito (SVO), de Fortaleza.
A reportagem buscou contato e foi informada que, em média, a liberação deste tipo de laudo ocorre em torno de quinze dias, o que pode variar, dependendo do caso. A direção do Hospital Regional Dr. Pontes Neto se manifestou sobre o assunto por meio de nota enviada à nossa redação. Conforme o HRDPN, o encaminhamento do corpo da professora ao (SVO) foi feito pela própria unidade hospitalar.
A nota assinada pelo Diretor Clínico do Pontes Neto, Dr. Pedro Henrique Coelho, diz ainda que: "O hospital realizou tal encaminhamento visto que é obrigatório em casos de óbitos maternos, assim como o hospital possui total interesse no esclarecimento das circunstâncias do fato, inclusive utilizar como dado epidemiológico para estabelecer estratégias que aprimore o atendimento materno-infantil". O médico ressaltou ainda que os serviços de Psicologia e Assistência Social da unidade acompanharam a família da jovem em todos os momentos.
Este é o segundo caso de morte pós-parto registrado naquela unidade hospitalar somente este ano. O local do velório da professora ainda está sendo decidido pelos familiares. Arilma deixou, além da recém nascida, outras duas meninas, uma de 3 e outra de 8 anos. A mesma era casada e trabalhava na Escola Dona Mundoca, no Conjunto Esperança.
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Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação / Matéria atualizada às 12h42min
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