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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ceará é o 17° em ranking que mede a qualidade das rodovias

A má qualidade das rodovias no Brasil, decorrente do histórico de baixos investimentos em infraestrutura, continua a impactar negativamente a economia brasileira. Só em 2015, o País poderia ter economizado R$ 64,83 bilhões em custos do transporte rodoviário. O gasto registrado no período chegou aos R$ 244,91 bilhões, mas poderia ter sido de R$ 180,08 bilhões, conforme estimativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), baseada em dados do Instituto Ilos e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A projeção faz um comparativo com a estrutura de custos dos Estados Unidos, que reserva apenas 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para arcar com os custos logísticos, ao passo em que o Brasil gasta 6,8%. Em contrapartida, o investimento federal em infraestrutura de transporte, no ano passado, foi de apenas 0,19% do PIB, que corresponde a um gasto de R$ 5,95 bilhões, valor inferior ao total autorizado (R$ 9,37 bilhões). Já os gastos com acidentes na malha federal foi mais que o dobro: R$ 11,15 bilhões.

De acordo com a 20ª Pesquisa CNT de Rodovias, apresentada ontem, durante coletiva em Brasília, mais da metade (58,2%) dos 103.259 quilômetros (Km) das rodovias brasileiras analisadas apresentam problemas. A avaliação considera sinalização, geometria da via e condições do pavimento na malha federal pavimentada e nos principais trechos de rodovias estaduais pavimentadas. A geometria da via – que diz respeito ao projeto da rodovia, como a existência de curvas perigosas – foi a variável que apresentou maisor volume de problemas, com falhas em 77,9% da extensão pesquisada.

A CNT calcula que o Brasil precisaria investir cerca de R$ 292,54 bilhões para recuperar o pavimento de sua malha rodoviária. “Na prática, os EUA têm uma extensão de rodovias 17 vezes maior em comparação ao Brasil. A frota brasileira cresceu cerca de 110%, entre 2006 e 2016, mais que dobrou, e só 12% da malha viária é pavimentada”, detalha Bruno Batista, diretor executivo da CNT.  (Do O Povo Online)

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