Com a aprovação da mensagem 7.399, que criou a nova Lei de Organização Básica da Polícia Militar do Ceará em 22 de agosto do ano passado, algumas modificações foram e serão realizadas no Estado e, dentre essas modificações uma está chamando a atenção da população da maior economia do Sertão Central e segundo maior município em nível populacional da macroregião, que é o rebaixamento de Companhia Provisória a Pelotão, em Quixeramobim. Com esta mudança, os quixeramobienses contarão com apenas 30 policiais e o município de Senador Pompeu receberá a Companhia, que coordenará o efetivo de 180 policiais na região centro do Estado.
De acordo com relatório apresentado pelo Núcleo das Esposas dos Policiais e Bombeiros de Quixeramobim (NEPBQ), atualmente o Policiamento Ostensivo Geral (POG) conta apenas com 41 policiais, onde cinco estão no serviço operacional, dois na cadeia pública, um na permanência do quartel, seis policiais afastados por problemas de saúde, quatro prestando serviços em Senador Pompeu e um em Pedra Branca. Outro fator preocupante é o fato de que, caso a Companhia de Quixeramobim venha a se tornar Pelotão os poucos policiais continuarão a prestar serviços em outros municípios, diminuindo ainda mais a quantidade de homens e afetando a qualidade do atendimento à população.
Na tarde desta quarta-feira, 16, o NEPBQ manifestou-se no plenário da Câmara Municipal de Vereadores para alertar a população sobre o problema. O objetivo do movimento que está ganhando casa vez mais apoio é a implantação da sede da 2ª Companhia do 9° Batalhão de Polícia Militar (antes denominado 11º BPM) no município de Quixeramobim. Foram defendidas no discurso da integrante da NEPBQ, Rosana Lemos, as questões estratégicas, geográficas, econômicas, históricas e políticas que tem o município em relação a Senador Pompeu.
Representantes do NEPBQ reuniram-se no fim da tarde desta quarta-feira, 16, com o chefe do executivo municipal, Cirilo Pimenta, que comprometeu-se a integrar uma comissão com os vereadores para nos próximos dias ir à Fortaleza discutir e tentar resolver o problema junto às autoridades competentes.
Postado por: Jornalismo - SMC
Acredito que o bom senso dos governantes não permitirar que isso aconteça, porém, se acontecer nós estaremos em maus lençóis. deus tenha misericórdia de nós.
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