Foi o censo comum. Existem verbas, mesmo que escassas para a promoção da cultura em Quixeramobim. Porém, por falta de projetos bem elaborados, ficamos à deriva, na área. O tema foi debatido neste sábado, 17, dentro do programa Quixeramobim Agora, que contou com a participação de historiadores e pessoas diretamente ligadas a cultura, como Mazé Damasceno, Professor Ailton Brasil e artistas como Valdemar Nascimento e Aucélio Coutinho. Quem também abrilhantou o programa foram os professores da Rede de Ensino SEI-COC, Professor Câmara, Iza Luna e Clemilda Feijão.
O programa discutiu o plano nacional de cultura, a lei Rouanet e, principalmente, o Plano de cultura para o município. Ficou claro nas colocações dos debatedores que não existem novos projetos culturais no município, apenas a continuidade de velhos projetos de administrações passadas, como o coral e a Escola de Música. Para os participantes, parte do problema está na própria escolha do prefeito municipal ao preferir o critério político e não o técnico para nomear o atual secretário de cultura do município, que é vereador, não tem vivência na área e sequer se interessou em formar uma equipe técnica que entenda do assunto e que possa identificar os pontos culturais e desenvolver as ações da pasta.
Diante da falta de visão da gestão municipal de cultura há que se dizer que o prefeito tem total responsabilidade sobre isso, afinal é quem nomeia. Se a pasta da cultura padece no marasmo, mesmo tendo um secretário e recursos para desenvolver as atividades, o que falta, então, para que o município dê a cultura o tratamento adequado?
Segundo os debatedores Quixeramobim tem muito que mostrar na área cultural, mas não há a devida valorização de artistas locais e a inclusão dos mesmos nas atividades promovidas pelo município. Foi discutido pelos participantes o fato de a prefeitura gastar, por exemplo, alguns milhares de reais com bandas vindas de fora, pagamento este feito senão à vista, de forma antecipada, enquanto que os artistas locais, quando se apresentam, passam até seis meses para receber o cachê.
Para os debatedores Quixeramobim comete com Antonio Conselheiro uma das maiores injustiças da História porque Conselheiro é estudado no mundo todo e mesmo assim, em Quixeramobim, sua terra natal, é desvalorizado, marginalizado, esquecido. Exemplo disso é que apesar de ter se construído um Memorial em sua homenagem, que hoje é centro cultural, raros são os projetos desenvolvidos de fato no local, que permanece praticamente abandonado em pleno centro da cidade, mal iluminado, sujo e se deteriorando. Até o teatro ali construído vive fechado e permanece inacabado. É um tremendo elefante branco, que fugiu totalmente do seu projeto original criado pelo arquiteto Fausto Nilo.
“É preciso ver a cultura como um negócio”, com seriedade. Afirmou o professor Ailton Brasil, que destacou o bumba-meu-boi, as cirandas, as festividades do Padroeiro, as festas de final de ano, os parques arqueológicos esquecidos pelo município, e outros eventos como bens culturais importantes do município. O historiador destacou ainda a falta de uma visão técnica para a elaboração de um calendário anual de eventos que possa valorizar e inserir os artistas locais.
Um projeto cultural incorporado ao calendário escolar foi discutido pelos diretores do Sistema Educacional Integrado - SEI-COC, Professor Câmara e Iza Luna, que defenderam essa tomada como importantíssima para que a cultura seja vista de forma respeitosa pelos alunos que deverão dar continuidade às tradições populares.
Na opinião geral é preciso urgentemente, a criação de um Conselho Municipal de Cultura, mecanismo imprescindível para o desenvolvimento de projetos culturais. A partir daí, seria necessário criar um calendário anual de cultura do município, dando espaço para os talentos da terra, fomentando a cultura e valorização dos profissionais da área, identificando os pontos culturais e associando-os a outras atividades como o turismo e a educação. Enfim, trabalhar a cultura de modo a dar oportunidade aos talentos locais e inserir a sociedade nesse processo, para que com esse envolvimento a cultura seja vista e vivenciada por todos, como uma atividade que pode sim dar bons frutos e que possa orgulhar nossos jovens para a continuidade das tradições.
O programa discutiu o plano nacional de cultura, a lei Rouanet e, principalmente, o Plano de cultura para o município. Ficou claro nas colocações dos debatedores que não existem novos projetos culturais no município, apenas a continuidade de velhos projetos de administrações passadas, como o coral e a Escola de Música. Para os participantes, parte do problema está na própria escolha do prefeito municipal ao preferir o critério político e não o técnico para nomear o atual secretário de cultura do município, que é vereador, não tem vivência na área e sequer se interessou em formar uma equipe técnica que entenda do assunto e que possa identificar os pontos culturais e desenvolver as ações da pasta.
Diante da falta de visão da gestão municipal de cultura há que se dizer que o prefeito tem total responsabilidade sobre isso, afinal é quem nomeia. Se a pasta da cultura padece no marasmo, mesmo tendo um secretário e recursos para desenvolver as atividades, o que falta, então, para que o município dê a cultura o tratamento adequado?
Segundo os debatedores Quixeramobim tem muito que mostrar na área cultural, mas não há a devida valorização de artistas locais e a inclusão dos mesmos nas atividades promovidas pelo município. Foi discutido pelos participantes o fato de a prefeitura gastar, por exemplo, alguns milhares de reais com bandas vindas de fora, pagamento este feito senão à vista, de forma antecipada, enquanto que os artistas locais, quando se apresentam, passam até seis meses para receber o cachê.
Para os debatedores Quixeramobim comete com Antonio Conselheiro uma das maiores injustiças da História porque Conselheiro é estudado no mundo todo e mesmo assim, em Quixeramobim, sua terra natal, é desvalorizado, marginalizado, esquecido. Exemplo disso é que apesar de ter se construído um Memorial em sua homenagem, que hoje é centro cultural, raros são os projetos desenvolvidos de fato no local, que permanece praticamente abandonado em pleno centro da cidade, mal iluminado, sujo e se deteriorando. Até o teatro ali construído vive fechado e permanece inacabado. É um tremendo elefante branco, que fugiu totalmente do seu projeto original criado pelo arquiteto Fausto Nilo.
“É preciso ver a cultura como um negócio”, com seriedade. Afirmou o professor Ailton Brasil, que destacou o bumba-meu-boi, as cirandas, as festividades do Padroeiro, as festas de final de ano, os parques arqueológicos esquecidos pelo município, e outros eventos como bens culturais importantes do município. O historiador destacou ainda a falta de uma visão técnica para a elaboração de um calendário anual de eventos que possa valorizar e inserir os artistas locais.
Um projeto cultural incorporado ao calendário escolar foi discutido pelos diretores do Sistema Educacional Integrado - SEI-COC, Professor Câmara e Iza Luna, que defenderam essa tomada como importantíssima para que a cultura seja vista de forma respeitosa pelos alunos que deverão dar continuidade às tradições populares.
Na opinião geral é preciso urgentemente, a criação de um Conselho Municipal de Cultura, mecanismo imprescindível para o desenvolvimento de projetos culturais. A partir daí, seria necessário criar um calendário anual de cultura do município, dando espaço para os talentos da terra, fomentando a cultura e valorização dos profissionais da área, identificando os pontos culturais e associando-os a outras atividades como o turismo e a educação. Enfim, trabalhar a cultura de modo a dar oportunidade aos talentos locais e inserir a sociedade nesse processo, para que com esse envolvimento a cultura seja vista e vivenciada por todos, como uma atividade que pode sim dar bons frutos e que possa orgulhar nossos jovens para a continuidade das tradições.
(Fonte: Jornalismo do Sistema Maior de Comunicação)
PARABENIZO OS ORGANIZADORES DESTE MOMENTO DE DEBATE CULTURAL. A CULTURA É A ESSENCIA DA IDENTIDADE DE UM POVO É INADIMICIVEL QUE EM PLENO SÉCULO XXI AINDA EXISTA MARGINALIZAÇÃO CULTURAL. QUIXERAMOBIM PRECISA DE FATO FAZER BROTAR A RIQUEZA CULTURAL DO QUAL ELE É O PALCO E A PLATÉIA QUE É SEU POVO ESTÁ DEIXANDO DE PARTICIPAR DA BELEZA HISTÓRICO CULTURAL QUE PODERIA TORNAR O PROCESSO EDUCACIONAL BEM MAIS DINÂMICOS.
ResponderExcluirPARABENIZO A DIRETORA IZA LUNA E O PROFESSOR CAMARA, PELA AUDACIOSA INICIATIVA EM PROL DO DESENVOLVIMENTO DE QUIXERAMOBIM , INDOÇANDO A CULTURA LOCAL NO ROL DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICO DO SISTEMA DE ENSINO INTEGRADO SEICOC.SINTO-ME LISONGIADA POR FAZER PARTE DESTA FAMILIA EDUCACIONAL.
PROFESSORA CATARINA INÊS DE ALMEIDA.