Embora não tenha descartado aliança com Cid Gomes em 2010, o senador pôs lenha na fogueira ao estimular o desabafo de eleitores contra as blitzes da CPRV no Interior. Moradores reclamam de suposto abuso de agentes do Órgão.
O senador Tasso Jereissati aproveitou ontem mais uma edição do projeto tucano Ceará em Debate, no município de Quixeramobim, para pisar em uma das feridas do governador Cid Gomes (PSB) no Interior: a fiscalização da Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV). Após reclamação de um eleitor, Tasso incitou a polêmica: "quem mais quer falar sobre a CPRV"?. Uma mulher chorou ao dizer que os trabalhadores rurais da região estariam sofrendo perseguição pelo órgão.
Outras três pessoas pegaram o microfone para protestar. Embora não tenha manifestado opinião, o senador fez questão de prolongar o debate e medir a insatisfação do público. "Quem acha que a CPRV está agindo correto levanta a mão! Ninguém? E quem discorda?", questionou, ouvindo gritos e aplausos como resposta.
A Companhia intensificou as blitzes diante do crescente número de acidentes no trânsito, em algumas cidades cearenses. A população tem reclamado da quantidade de multas que passaram a ser aplicadas e, ainda, de suposto abuso na abordagem dos agentes da CPRV.
Indefinição
Apesar de ter discursado ao lado do prefeito de Maracanaú e possível candidato de oposição ao Palácio Iracema em 2010, Roberto Pessoa (PR), Tasso foi aclamado como "governador" por eleitores e pelo deputado estadual Cirilo Pimenta (PSDB).
O senador reconheceu o desejo das bases tucanas por sua candidatura ao Executivo, mas foi cauteloso ao pedir um "momento de reflexão", para que seja avaliado "o que é melhor para o estado e para o partido".
Foi com essa ambiguidade que o senador permaneceu ao longo do evento. Como se mandasse um recado a Cid Gomes, Tasso ora agia como oposição, ora como aliado. "Nós somos hoje um estado relativamente parado. E não é por um bombonzinho ou por um pratinho de lentilhas que o partido vai mudar de lado", avisou.
Em contraponto, em momento algum ele descartou estar ao lado do PSB estadual nas próximas eleições. "A gente sai daqui com bastante informação para decidir, lá para o início do ano que vem, que rumo tomar".
Segundo a assessoria de imprensa do senador, o encontro reuniu cerca de 3 mil pessoas. Sem abandonar o discurso de candidato, Tasso se disse "emocionado" com o carinho do povo.
(Fonte: Central de Notícias)
O senador Tasso Jereissati aproveitou ontem mais uma edição do projeto tucano Ceará em Debate, no município de Quixeramobim, para pisar em uma das feridas do governador Cid Gomes (PSB) no Interior: a fiscalização da Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV). Após reclamação de um eleitor, Tasso incitou a polêmica: "quem mais quer falar sobre a CPRV"?. Uma mulher chorou ao dizer que os trabalhadores rurais da região estariam sofrendo perseguição pelo órgão.
Outras três pessoas pegaram o microfone para protestar. Embora não tenha manifestado opinião, o senador fez questão de prolongar o debate e medir a insatisfação do público. "Quem acha que a CPRV está agindo correto levanta a mão! Ninguém? E quem discorda?", questionou, ouvindo gritos e aplausos como resposta.
A Companhia intensificou as blitzes diante do crescente número de acidentes no trânsito, em algumas cidades cearenses. A população tem reclamado da quantidade de multas que passaram a ser aplicadas e, ainda, de suposto abuso na abordagem dos agentes da CPRV.
Indefinição
Apesar de ter discursado ao lado do prefeito de Maracanaú e possível candidato de oposição ao Palácio Iracema em 2010, Roberto Pessoa (PR), Tasso foi aclamado como "governador" por eleitores e pelo deputado estadual Cirilo Pimenta (PSDB).
O senador reconheceu o desejo das bases tucanas por sua candidatura ao Executivo, mas foi cauteloso ao pedir um "momento de reflexão", para que seja avaliado "o que é melhor para o estado e para o partido".
Foi com essa ambiguidade que o senador permaneceu ao longo do evento. Como se mandasse um recado a Cid Gomes, Tasso ora agia como oposição, ora como aliado. "Nós somos hoje um estado relativamente parado. E não é por um bombonzinho ou por um pratinho de lentilhas que o partido vai mudar de lado", avisou.
Em contraponto, em momento algum ele descartou estar ao lado do PSB estadual nas próximas eleições. "A gente sai daqui com bastante informação para decidir, lá para o início do ano que vem, que rumo tomar".
Segundo a assessoria de imprensa do senador, o encontro reuniu cerca de 3 mil pessoas. Sem abandonar o discurso de candidato, Tasso se disse "emocionado" com o carinho do povo.
(Fonte: Central de Notícias)
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