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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Jovem quixeramobinense vende todos os pontos em rifa e viajará para estudar medicina na Argentina

A jovem quixeramobinense Kailany Pinheiro da Silva, estudante de Medicina em Buenos Aires, na Argentina, moradora do Distrito de Passagem, zona rural de Quixeramobim, no Sertão Central, conseguiu vender 500 pontos de uma rifa solidária, arrecadando 10 mil reais, suficientes para cobrir as despesas e passagens de sua viagem ao país latino. 

A rifa, cujo sorteio solidário ocorreu ao vivo, durante a edição desta terça-feira, 25, do programa Ponto de Vista, da SerTão TV, foi de uma 'Smart TV', TCL, de 43 polegadas, doada pelo empresário Edilberto Ferreira, do grupo Eletromóveis. A história comovente da jovem chamou atenção de toda a região e graças ao envolvimento ela conseguiu bater a sua meta de venda de todos os pontos. Kailany viajará com seu pai nos próximos dias para a capital argentina, onde deve passar longo período focada nos estudos. 

Durante sua participação no programa Ponto de Vista, da SerTão TV e Canudos FM, Kaylane foi perguntada sobre como surgiu o sonho de cursar Medicina e como teve a oportunidade de fazer a graduação na Argentina.

“Sempre tive um medo de não passar no Enem e não conseguir entrar em uma universidade daqui [do Brasil]. Foi aí que busquei novas portas, se tinha alguma possibilidade caso não conseguisse essa vaga no Enem. Então, vi uma publicação no Instagram falando sobre Medicina na Argentina. Logo me interessei e entrei em contato com algumas assessorias, que me passaram informações, além de pessoas que estudavam nas faculdades de lá, porque são muitas instituições. Me interessei e ficou como uma opção para mim. Quando recebi o resultado do Enem, conversei com meus pais e falei dessa possibilidade de ingressar numa universidade. Lá [Argentina] tem faculdades que não necessitam do vestibular ou até mesmo só precisa fazer uma prova de espanhol para alcançar um certo nível e ingressar na instituição. Fiz a prova e passei, só que, quando fui fazer minha inscrição na faculdade, já não foi necessário, porque ela é particular […] Desde que me entendo por gente que é meu sonho fazer Medicina. Quando eu tinha 12 anos, eu me perguntei se era realmente o que eu queria, andei pesquisando sobre o curso e foi aí que eu mais me interessei.”

Foto: Reprodução SerTão TV

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