De acordo com o MPCE, a gestão municipal efetuou, ainda no mês de dezembro, o repasse do valor de R$ 3.108.678,65 ao Instituto Compartilha. Entretanto, o referido instituto não realizou a transferência dos salários dos funcionários das duas unidades de saúde localizadas em Quixeramobim.
A 1ª Promotoria de Justiça de Quixeramobim destaca que o ente municipal e o instituto foram notificados pela Promotoria devido à ausência do pagamento, contudo, os requeridos não se manifestaram nos autos extrajudiciais e mantiveram-se em débito com os servidores.
O MP Cearense também ressalta que os funcionários da UPA e do HRPN ainda estão sem receber o salário do mês de dezembro e, passados mais de dois meses, o caso permanece sem solução. Tal situação põe em risco iminente a população, que pode sofrer com a paralisação das duas unidades de atendimento médico durante a grave crise de saúde pública em decorrência da pandemia da Covid-19.
Diante disso, com o objetivo de manter a prestação integral do serviço de saúde e a salvaguarda do direito dos servidores, o órgão ministerial requisitou à Justiça o bloqueio das contas do Instituto Compartilha, até o limite necessário do valor R$ 3.108.678,65, para o pagamento dos valores em atraso. Também foi solicitado que os requeridos sejam condenados à obrigação de fazer o correto, regular e contínuo pagamento dos salários de todos os servidores da saúde lotados no HRPN e na UPA, sejam eles efetivos, comissionados ou temporários.

Além disso tudo, existe e muito forte abuso de poder nesse instituto sendo atos de humilhação a funcionários de hierarquia inferior abuso desse poder de confiança, os profissionais estão adoecendo psicologicamente, os abusos e humilhações são cotidiano, até com palavras de baixo calão, conheço de perto, pessoas que trabalham lá e vivem ouvindo gritos e sendo humilhados, além de não serem pagos, está em linha de frente do Covid, que já algo que mexe com psicólogico de todos, ainda são massacrados pelos gestores, é um absurdo, as pessoas tem que tomar conhecimento sobre esse lugar, não é um local saudável para trabalhar, diante de tudo qhe vivemos hoje com a pandemia.
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