“Quando colocamos a possibilidade de conversão ou de ampliação dessas unidades básicas de saúde para unidades de emergência, se deu por duas razões: nós temos uma UPA aqui em Quixadá, que chegou a atender uma média de 30 mil pessoas por mês, o que foge completamente do normal. A gente pensa na saúde de Quixadá como uma forma de descentralização, para oferecer um serviço com mais qualidade […] O melhor projeto, hoje, para isso, seria atrelar a UBS a uma unidade de emergência, para prestar um serviço equivalente a UPA, em um período de 24h”, destacou o candidato, ressaltando que um outro equipamento voltado para a atenção primária seria ampliado e teria atendimento de emergência, criando um “triângulo”, para gerar um “maior eficácia” no serviço de saúde.
Sobre Educação, Sérgio foi indagado acerca de sua proposta que visa garantir bolsas integrais a colégios e faculdades particulares do município para alunos que se destacarem ao longo do Ensino Médio: “O nosso plano de governo foca na educação pública, integral e integrada […] Nós temos o projeto que, se o aluno quiser entrar em uma faculdade, ele tenha uma bolsa. Nós vamos dar ao jovem a opção, se ele não quiser ser professor ou ocupar uma cadeira dentro de uma universidade pública, ele tenha, no mesmo município, parceria com as universidades privadas.”
Onofre comentou, também, seu rompimento político com o candidato a prefeito Ricardo Silveira (PSD), já que, em 2016, no pleito do município, Sérgio apoiou a postulação do médico para a Prefeitura: “Me desliguei do grupo deles no final da campanha. Fiz o meu papel, tudo que eu poderia. A partir da situação que nós conhecemos quem fazia parte do grupo, as práticas, as atitudes e, acima de tudo, tivemos a percepção de que não tem um projeto para Quixadá, nós abandonamos.”
O candidato ainda frisou que “não há a menor possibilidade” de que ele desista de sua postulação e apoie “um lado ou outro”, se referindo a Ilário Marques (PT) e a Ricardo.
Em suas considerações finais, Sérgio utilizou a seguintes palavras: “Quixadá nunca teve medo de mudar, é uma cidade progressista, que não está atrelada aos velhos nomes e sobrenomes. Hoje, vocês têm a opção. É um jovem que é filho de um carroceiro, mas que, pela educação, mudou sua história e que pode mudar a de Quixadá, e representa o filho do professor, do vendedor ambulante, do verdureiro, do povo trabalhador […] Não adianta reclamar da política e fazer mais do mesmo.”
Confira a entrevista completa:
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