Diante da ventilação da possibilidade um questionamento foi gerado sobre a situação de cerca de 1 mil funcionários temporários, prestadores de serviço: professores, monitores, auxiliar de serviços gerais, zeladores e outros profissionais que teriam, nesse período, seus contratos encerrados. A iniciativa foi questionada pelo Sindicato dos Servidores de Quixeramobim, que chamou de "presente de grego" a iniciativa, pelo fato de estes profissionais não receberem pelo período de férias e ser justamente no momento mais agudo da pandemia na cidade, com crescimento do número de casos. O sindicato informou ainda buscar medidas judiciais cabíveis.
A Secretaria por sua vez contestou a versão do SINDSEQ. Também em nota, o órgão acusou o sindicato de usar 'frases de efeito' e de praticar 'fake news'. O documento diz que o Conselho de Educação orientou "a Rede Municipal de Ensino (que) deveria evitar qualquer nova possibilidade de interrupção das aulas no futuro, sendo melhor antecipar as férias escolares e garantir a expectativa de maior número de encontros presenciais no futuro". E completa: "a gestão municipal está estudando a possibilidade de antecipar as férias".
A nota da Secretaria diz finaliza dizendo: "Estamos buscando sempre o melhor caminho, aquele que traga o menor impacto negativo para todos os envolvidos, nem sempre é possível trilhar o caminho desejado, mas estamos trabalhando para que em momentos difíceis e atípicos como este, possamos andar no caminho do meio, causando sempre o mínimo de dano possível".
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