Mas o fim da espera não significou o fim do sofrimento dos cidadãos sem-teto da nossa cidade. Isso porque todas as casas dos dois conjuntos habitacionais estão ocupadas desde março do ano passado.
A situação é complicada porque a maioria das famílias envolvidas nas ocupações não têm condições de pagar aluguel. E muitas das famílias que não estão ocupando as casas e que não foram contempladas por meio do sorteio estavam cadastradas e precisam de moradia.
A prefeitura está diante de um dilema e já perdeu tempo demais adiando a sua resolução. É preciso agir dentro da legalidade, mas sem abrir mão do tratamento humano que as famílias necessitam.
O ideal é que um novo cadastro fosse feito com as informações de renda atualizadas, porque é possível que algumas famílias que estavam cadastradas desde 2014 tenham melhorado de vida. E a partir desse novo cadastro, que fosse feito um novo sorteio, tomando todas as medidas necessárias para contemplar aqueles que mais precisam.
Postado por: jornalismo - Sistema Maior de Comunicação
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