Roberto Cláudio (PDT), Capitão Wagner (PR), Luizianne Lins (PT), Heitor Férrer (PSB), Ronaldo Martins (PRB) e Tin Gomes (PHS) participaram do debate. Além deles, concorrem ao cargo João Alfredo (PSOL) e Gonzaga (PSTU).
As regras foram definidas em acordo com representantes de partidos políticos e a ordem dos candidatos ao governo foi determinada em sorteio antes do debate.
O debate foi dividido em quatro blocos. O primeiro e o terceiro blocos foram de temas determinados por sorteio realizado ao vivo. O segundo e o quarto blocos foram de temas livres. Cada candidato fez uma pergunta por rodada. A partir do segundo bloco, um candidato pôde ser escolhido para responder até duas vezes. Na sequência, os candidatos tiveram um minuto de considerações finais. O posicionamento dos candidatos no estúdio foi definido por sorteio.
Houve troca de críticas quando Roberto Cláudio foi perguntado por Capitão Wagner sobre a diferença de orçamento destinado às regionais de Fortaleza. Roberto Cláudio rebateu as críticas de Wagner dizendo que a maior atuação do adversário foi "criar uma greve da Polícia Militar que gerou medo" na população. Roberto Cláudio disse ainda que as regionais periféricas de Fortaleza receberam obras de creches, postos de saúde e melhorias no trânsito. Wagner disse ainda que Fortaleza está dividida entre "a área nobre e a área pobre". Roberto Cláudio rebateu as críticas, dizendo que, mesmo com em período de crise econômica, desenvolveu obras importantes em todas as regionais de Fortaleza.
Luizianne Lins foi questionada por Heitor Férrer sobre a promessa de Capitão Wagner em dar áreas para construção de moradias para os policiais militares. Para Luizianne, policiais são servidores do estado, que deve manter a responsabilidade pela corporação. A petista disse ainda que a doação de terrenos e construção de casas deve ser uma prioridade para pessoas de baixa renda.
Na pergunta sobre abastecimento de água, Capitão Wagner disse que cabe ao município a gestão da distribuição de água e, segundo o candidato, Fortaleza corre risco de um colapso de água caso não sejam tomadas medidas, o que pode impactar negativamente na qualidade de vida. Capitão Wagner propôs aprimorar o sistema de abastecimento de água por meio de projetos de educação para jovens.
Roberto Cláudio defendeu que o espaço público é o "caminho para construir" uma nova sociedade. Ele afirmou que valorizou e reformou 250 praças com novas iluminações, equipamentos de ginástica e limpeza urbana. O candidato à reeleição afirmou ainda que pretende criar outras 30 areninhas, estádio de futebol voltados para as comunidades.
Perguntado sobre áreas prioritárias de investimentos, o candidato do PHS, Tin Gomes, propôs criatividade para gerir "poucos recursos" destinado à cidade de Fortaleza. O candidato afirmou que o turismo deve ser prioridade, caso seja eleito, o que irá aumentar o valor arrecadado na capital cearense. "O turismo é a melhor saída, para vir mais turistas e aumentar a arrecadação", disse.
Luizianne Lins foi questionada sobre saúde. A candidata do PT afirmou que Fortaleza vive uma crise nos serviços de saúde. Como solução, ele propôs aumentar o horário de atendimento nos postos de saúde e ampliação do Programa da Saúde da Famíla (PSF). Luizianne destacou ainda que 70% da população de Fortaleza depende da saúde pública, o que deve colocar o tema como prioridade na gestão.
Em relação à educação, Heitor Férrer afirmou que a educação em tempo integral é o "caminho da libertação" e a melhor forma de melhorar os serviços público do setor. O candidato do PSB afirmou também que o objetivo da escola em tempo integral é formar alunos que possam competir com estudantes da rede privada. "O aluno de escola pública não tem tido o mesmo sucesso do da escola privada", disse.
Ronaldo Martins foi perguntado sobre saneamento básico. Ele afirmou que muitos moradores de Fortaleza "moram na lama" por falta de investimento em água e esgoto na periferia de Fortaleza. Para Ronaldo Martins, falta em Fortaleza a obtenção de verbas para grandes obras de saneamento básico, que atualmente tem 50% da população desassistida. Ele criticou também os serviços prestados atualmente pela Cagece. (Do G1-CE)
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