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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Empresário suspeito de ocultar cadáver de Yrna é internado em clínica

Indiciado pelo crime de ocultação do cadáver da namorada Yrna de Sousa Castro Lemos, 27, o jornalista e empresário Gregório Donizeti Freire Neto, também de 27 anos, está internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. A diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Socorro Portela, declarou, na tarde de ontem, com base em depoimento de familiares e do próprio Gregório, que ele era dependente de cocaína desde os 17 anos de idade e já havia sido internado em clínicas de reabilitação outras vezes.

Ele fazia uso de morfina desidratada em filtro com base em comprimido Dimorf, desde janeiro deste ano. Em dezembro do ano passado, Yrna havia conhecido Gregório por meio do aplicativo de relacionamentos Tinder. Os dois começaram um namoro e ela passava os fins de semana no apartamento do rapaz, situado na rua Francisco Gonçalves, no bairro Dionísio Torres. Os pais de Yrna ainda não conheciam o namorado da jovem.

Ontem, o carro Mercedes Benz foi retirado da garagem para uma nova perícia e as chaves foram apreendidas. Conforme a delegada, o veículo foi retirado por um reboque. O objetivo era fazer o levantamento das impressões digitais e recolhimento de material genético.

Sobre os supostos hematomas encontrados no corpo de Yrna, a delegada disse que ainda não há informações concretas. “Não recebemos o resultado de nenhum dos exames. Apreendemos as seringas e solicitamos exames para saber o tipo de substância, se há material genético do casal, e também foi feita perícia no carro”, explicou.

A Polícia também aguarda o resultado dos exame toxicológicos de Gregório e de Yrna, que vão esclarecer se ela fazia ou não o uso de substâncias ilícitas. O jornalista disse, em depoimento, que comprava a morfina na Praça da Gentilândia desde janeiro de 2016, com uma pessoa desconhecida. A DHPP repassou as informações à Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) para que seja identificada a pessoa responsável pelo comércio ilegal.

Ao todo, sete pessoas, incluindo o suspeito, foram ouvidas. Ontem, foram dois funcionários do prédio em que o empresário morava e hoje serão ouvidos familiares. A partir dos depoimentos, a delegada afirma que o casal se dava muito bem e que não existem relatos de desentendimento entre os dois. (Do O Povo Online)

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