No projeto, desenvolvido pela Associação dos Amigos do Crio, (Assocrio), as cinco pacientes confeccionam bolsas com retalhos de tecido, artesanatos, peças para decoração e bijuterias. Daniele Castelo Branco, assistente social e idealizadora do projeto, afirma que o trabalho foi pensado para recolocar as mulheres no mercado de trabalho e gerar renda para as pacientes.
Além da confecção dos produtos, o projeto promove cursos de capacitação. “A intenção é que elas repassem o conhecimento a outras mulheres”, explica Daniele.
Cléa Pinheiro, 54, já fazia crochê antes de ter câncer de mama. No projeto, a partir dos cursos já ministrados, aprendeu a utilizar a máquina de costura. Para ela, o trabalho é uma diversão. “É muito bom”, resume. Maria dos Santos, 55, também participa do projeto. “Sempre digo que o câncer não é o fim, é o começo de uma nova vida. No projeto, nós até esquecemos que temos câncer”, diz.
Todos os materiais utilizados no projeto são doados. Parte da renda das vendas é distribuída entre as pacientes. A outra parte é utilizada pela Assocrio para dar continuidade ao projeto. (Fonte: O Povo)
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