O jornal francês Libération desta terça-feira (18) dedica duas páginas a uma reportagem sobre penitenciária de Itaitinga, no Ceará, que oferece um acompanhamento especial para prisioneiros homossexuais e transgêneros. A experiência, diz o diário, ajudou a diminuir a violência no presídio e é considerada positiva em um país que apresenta números alarmantes de ataques de caráter homofóbico.
O Libération enviou um repórter até a penitenciária, que fica nos arredores de Fortaleza e abriga 1,7 mil prisioneiros – mesmo que a capacidade seja para apenas 900. O jornalista entrevistou detentos gays, travestis e transexuais e que participam diariamente de ateliês propostos pelo grupo "Meninas que encantam", cujo objetivo é oferecer um tratamento especial aos LGBT.
A iniciativa surgiu há dois anos do diretor da penitenciária, alarmado pelas humilhações que os homossexuais sofriam na chegada à prisão. Além do direito de participar das atividades do "Meninas que encantam", os presos são colocados em uma parte separada do presídio e não são mais obrigados a deixar o cabelo curto. Um conjunto de iniciativas que tenta tornar o ambiente superlotado menos hinóspito para o grupo. (Do MSN)
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