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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

50 Tons de Cinza é bem menos ousado que o anunciado

O filme Cinquenta Tons de Cinza, adaptado do best-seller erótico-sentimental e esperado ansiosamente por milhares de fãs, acabou por se tornar um filme suavemente tórrido, longe do escândalo prometido por uma sofisticada campanha de marketing.

“Você é um sádico? Não, sou um dominador”. Desde o início, Christian Grey, o personagem principal da saga, baixa a temperatura do filme, que está em cartaz.

Apesar de algumas cenas bastante cruas, o filme está longe das referências em matéria de erotismo, como O Império dos Sentidos, Nove semanas e meia de amor ou, mais subversivo ainda, Último Tango em Paris.

Na França, um dos países que tiveram o privilégio da estreia mundial, o filme é recomendado para maiores de 12 anos.

O filme, baseado no romance de E.L. James, que seduziu milhares de leitores, conta a história de amor e submissão de Grey e uma jovem, ainda virgem, seduzida durante uma entrevista.

Interpretado pelo ator Jamie Dorman, Grey é um multimilionário à frente de um império econômico que leva seu nome e também é um pianista virtuoso e piloto de helicópteros.

Anastasia Steele (Dakota Johnson), uma estudante ingênua e sem dinheiro, se apaixona à primeira vista pelo executivo, que acumula todos os clichês do sucesso.

No quarto vermelho do menino de ouro, repleto de chicotes, algemas e máquinas de tortura, Grey inicia Anastasia no sadomasoquismo e, entre carícias com uma pena de pavão e cubos de gelo, propõe que ela se submeta a ele.

“No fundo trata-se de uma simples história de amor, a de uma jovem sem experiência, mais forte do que ela mesma acredita, que encontra um homem com um passado doloroso, uma história sobre o poder de cura que o amor incondicional possui”, resume E. L. James.

“As cenas sexuais tomaram os jornais, mas o que comove os leitores é a história de amor”, sustenta a autora.

Embora Cinquenta Tons de Cinza tenha estimulado a venda de brinquedos sexuais, filme e livro pertencem à categoria de obras nas quais sadomasoquismo rima com romantismo.

No entanto, desde o início das filmagens o longa foi alvo de diversas polêmicas, particularmente nos Estados Unidos e na Ásia. Na Malásia foi classificado de pornográfico e proibido.

Na Grã-Bretanha algumas empresa têm a expectativa de fazer bons negócios, esperando aumento nas vendas de correntes, cordas e fitas adesivas. (Franck Iovene, da AFP com Jornal O Povo)

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