A evaporação e mais a fraca pluviometria registrada nos três primeiros meses do ano são responsáveis pelo acelerado processo de redução do nível dos reservatórios cearenses. Além disso, tem-se observado um aumento no consumo, a partir do medidor de vazão instalado na entrada do açude Gavião, considerado como o maior no abastecimento de Fortaleza e Região Metropolitana. Antes, era de 8 metros cúbicos por segundo no consumo médio. Hoje, está em 9 metros cúbicos por segundo, o que implica num aumento em torno dos 10%.
A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) estima que, até o fim deste mês, as reservas totais ficarão abaixo dos 43%. As chuvas que caíram de janeiro a março passado representaram uma recarga de 200 milhões de metros cúbicos, enquanto que a média história para o período é de 2 bilhões de metros cúbicos. Boa parte do quantitativo já foi absorvido pelo consumo e pela evaporação.
O diretor de Operações da Cogerh, Ricardo Adeodato, diz que essa é uma situação que acentua a oferta de água no Ceará, estimada atualmente em torno dos 8 bilhões de metros cúbicos. Dos 139 reservatórios monitorados pelo órgão, 71 possuem volumes inferiores a 30%.
"Nossa grande preocupação é com relação ao rebanho. Afinal as chuvas do primeiro trimestre, mesmo sendo fracas, garantem forragem de sequeiro", observou Adeodato. (Do Jornal Diário do Nordeste)
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