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sábado, 12 de maio de 2012

Seca no Nordeste causa prejuízos e pode dizimar produção de milho e feijão

Um levantamento realizado pelo Valor Econômico com os governos de sete Estados da região Nordeste aponta perdas superiores a 70% nas safras e preocupação com a economia de uma série de microrregiões com falta de chuvas.

De acordo com o levantamento, a estiagem que atinge o semiárido nordestino deve dizimar a produção local de milho e feijão, prejudicar seriamente a colheira de outras culturas e inviabilizar as cadeias produtivas do mel e do leite.

O jornal ouviu o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Emater), José Maria Pimenta. Segundo ele, a produção local de milho, arroz e feijão deve cair pelo menos 70%.

Na Paraíba, o secretário estadual de Agricultura, Marenilson Batista, calcula perdas de 90% a 100% nas lavouras de milho e feijão. Os plantios de abacaxi na Paraíba, maior produtor nacional, também serão afetados.

A expectativa dos governadores da região é de que seja desenvolvida uma política nacional para ajudar a economia do semiárido a enfrentar a forte seca.

De acordo com o secretário de Agricultura de Pernambuco, Ranílson Ramos, já foi contabilizado um prejuízo de quase R$ 550 milhões na produção agrícola de 53 municípios. Cerca de 370 mil toneladas de milho, feijão e mandioca deixaram de ser colhidos.

Situação semelhante é vista na Bahia, que tem na fronteira agrícola do oeste um regime de chuvas diferenciado e que torna o momento menos dramático.

Também com outro período de chuvas, entre maio e setembro, Sergipe ainda não iniciou o plantio do milho. Segundo o secretário de Agricultura, José Sobral, os produtores aguardam por ela para definir o volume que será semeado. Sergipe é o segundo maior produtor de milho do Nordeste, atrás apenas da Bahia.

Já o Maranhão é o principal produtor de arroz da região, cultura que também está sendo castigada pela estiagem que atinge três quartos do Estado. O secretário de Agricultura, Claudio Azevedo, estima perdas de 80% a 100% na produção do cereal. No caso do milho, o prejuízo já chega a 50%.(Fonte: Ceará Agora)

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