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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Álcool em excesso: Fortaleza apresenta a menor taxa do Nordeste

Um levantamento do Ministério da Saúde apontou Fortaleza como a capital nordestina com o menor percentual no consumo abusivo de álcool. Dos cerca de dois mil entrevistados, 17,3% admitiram consumir abusivamente bebida alcoólica. Os números são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), que ouviu 54 mil adultos em todas as capitais e no Distrito Federal entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado.

Apesar do dado positivo, o álcool ainda é considerado motivo de preocupação, como apontou uma pesquisa do perfil de usuários que acessam os serviços dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps-AD), realizada em 2011 pela Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras drogas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De acordo com o levantamento, 88,6 % dos pesquisados necessitaram de assistência pelo uso do álcool.

"Os Caps-AD são responsáveis por atender cerca de três mil pacientes por mês", afirma Rane Felix, coordenadora de Saúde Mental da SMS. Segundo ela, a bebida ainda é causadora de muitos problemas de saúde, como a cirrose hepática, por exemplo, além de ser grande causadora de acidentes de trânsito.

A coordenadora afirma ainda que, por mais que se aumente a rede de assistência ao dependente de álcool, o ideal também é trabalhar cada vez mais com a prevenção contra o consumo da bebida, para diminuir o percentual ainda mais. "Ainda é um problema muito grave", conclui.

A pesquisa do Ministério da Saúde mostra também que o consumo abusivo de álcool, considerado a ingestão, em uma mesma ocasião, de quatro ou mais doses para mulheres e cinco ou mais para homens, foi maior entre as pessoas com mais de 12 anos de estudo do que entre os entrevistados que estudaram até oito anos, atingindo total de 20,1% e 15,9%, respectivamente.

Conforme o levantamento, a frequência do consumo no período de 30 dias foi de 17%, considerando a população geral, sem distinção de sexo. Entre os homens, os números são quase três vezes maior, 26,2%, do que em mulheres, 9,1%. Os números também diferem em relação à idade. A maior incidência de ingestão exagerada de álcool foi em jovens entre 18 e 24 anos, um total de 20,5%. Na população com idade igual ou superior a 65 anos a proporção é de apenas 4,3%. Em relação às diferenças por sexo, observou-se que o percentual de homens com idade entre 18 a 24 anos chega a 30,3%, quase três vezes mais se comparado às mulheres na mesma faixa etária, 11,5%. (Fonte: Jornal Diário do Nordeste)

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