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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Rádio se faz falando menos e ouvindo mais

De vez em quando é preciso tentar ver as coisas de outro ângulo, ou no caso de quem vivencia diariamente uma situação, colocar-se do outro lado, ver-se de repente como expectador ao invés de protagonista.

Na manhã desse domingo, liguei o rádio para ouvir a programação da Rádio Campo Maior, simplesmente como ouvinte, e não como diretor. Nada de atentar para a parte técnica ou analisar pura e simplesmente os profissionais. Atentei para as dezenas de participações de ouvintes, da zona rural e urbana, de municípios de toda a região do Sertão Central.

Foram diversas ligações de cidades que fazem da nossa audiência uma das maiores do Estado do Ceará. São milhares de rádios ligados todos os dias, buscando o entretenimento, a informação e a interação com os nossos profissionais.

E como é gratificante saber que em pleno domingo, as pessoas acordam cedinho para sintonizar a AM 840 e ouvir o Lucivando Gomes no seu programa Domingo Sertanejo, resgatando a nossa música de raiz, o Robério Lobo com sua espontaneidade, no programa Brega Maior!

É inafastável a sensação de estarmos no rumo certo, fazendo uma programação que atende aos anseios do povo, porque a gente tem que tocar o que o povo quer ouvir, o rádio é feito para o povo, para atender a população, levar ao ar a alegria, a cultura e a notícia com seriedade e imparcialidade, respeitando o ouvinte e exercendo nosso ofício com honra e dignidade, pois essa é a nossa função social.

É ainda o rádio, o meio de comunicação mais acessível e democrático, porque está onde as coisas acontecem, escuta o povo e, principalmente, lhe dá voz. Eu diria até que mais do que um meio de comunicação, o rádio é um importante elemento da nossa identidade cultural.

Levantamos todos os dias com a determinação de sermos um instrumento de exercício da cidadania por parte da população, de prestar o serviço de utilidade pública, informar, alegrar o seu dia. Temos pelo rádio o fascínio do expectador aliado à responsabilidade profissional de fazer desse veículo cada vez mais um meio de integração. Não temos público alvo, nosso alvo é o público. De todos os segmentos, de todas as crenças e gostos. Fazemos rádio pelo povo e para o povo e é isso que nos mantém firmes a 22 anos no ar.

E nada é mais gratificante do que receber o carinho dos ouvintes e descobrir que a cada dia mais pessoas se ligam na nossa freqüência. Isso não nos envaidece, ao contrário, nos estimula a tentar fazer nosso trabalho cada vez melhor, com mais amor e dedicação, pois para nós, rádio se faz falando menos e ouvindo mais o povo. É ele que faz a nossa programação e é para ele que essa programação é feita. E essa pode até não ser a receita do sucesso, mas é sem duvida o que nos garante o respeito e a credibilidade diante dos nossos ouvintes e da sociedade em geral.

Sérgio Machado

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