
Sábado último o Sistema Maior de Comunicação, levou ao ar mais uma edição do programa Quixeramobim Agora, que debateu a inclusão social dos portadores de deficiência, através da educação - Novos desafios e práticas.
O programa contou com a participação de Sorely Coutinho, Fonoaudióloga, e que trabalha com portadores de deficiência no CAIQ – Centro de Atenção Integrada de Quixeramobim. Quem também enriqueceu o debate foi Aldenora Machado que falou do seu conhecimento no assunto e experiência pessoal de ser mãe de três portadores de deficiência. Também convidado do programa, Marcos Simão partilhou com toda a sociedade as dificuldades que o mesmo encontrou para poder estudar devido a sua deficiência visual e Antonia Félix destacou a inclusão no seio da sociedade destas pessoas portadoras de deficiência, que são tão capazes de desenvolver atividades normais e serem incluídas no mercado de trabalho como qualquer outra pessoa. Além do exposto a participante denunciou maus tratos sofridos por sua irmã, que é excepcional, na Sociedade Pestalozzi.
Mais uma vez sentiu-se a ausência de convidados que poderiam ter contribuído bastante para o enriquecimento da temática. Dentre elas, a senhora Ana Lúcia Martins, presidente há 10 anos do Sociedade Pestalozzi, e a Secretária de Educação do município, Socorro Pinheiro. Não se sabe ao certo quais são as ações municipais desenvolvidas na área, bem como os projetos futuros que virão a ser implantados, pois sequer uma representação municipal compareceu para quaisquer esclarecimentos.
Tem-se notado que as autoridades locais estão constantemente se negando a participar das discussões propostas, o que para a sociedade significa uma perda significante. Os debatedores foram unânimes em cobrar políticas públicas de interesse deste público, através do desenvolvimento de ações, como acessos a locais públicos, teatro, cinema, braile, linguagem de sinais, rampas, etc, deixando claro que o município precisa implementar ações para que estes portadores de deficiência possam ter acesso a tratamento psicológico, fonoaudiólogo, neurológico e de assistência social, além de iniciação e preparação para o mercado de trabalho.
O preconceito e a falta de apoio das famílias foram os principais obstáculos encontrados pelos debatedores para a inclusão deste público especial. O preconceito por não serem vistos como pessoas normais, capazes de trabalhar e desenvolver atividades como pessoas comuns. A família por não encarar o problema de frente e não fortalecer a autoestima dessas pessoas.
Os debatedores são unânimes em afirmar que é preciso fortalecer a causa dos portadores de deficiência para que possam, cada vez mais, serem inseridos na sociedade e no mercado de trabalho.
(Fonte: Jornalismo do Sistema Maior de Comunicação)
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