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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Independência do Brasil completa 200 anos nesta quarta, 7 de setembro

No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro 1º proclamou o grito de independência às margens do rio Ipiranga e o Brasil se consolidou como uma nação independente. Desde 1946, por lei federal, a data é feriado nacional.

Segundo a historiadora Luciene Carris, o grito da independência entoado em São Paulo foi um longo processo iniciado em 1808, após a fuga da família real portuguesa para o Brasil por causa do Bloqueio Continental ordenado na Espanha e Portugal pelo rei da França, Napoleão Bonaparte, com o propósito de sufocar a economia inglesa que comercializava com outras nações europeias. As informações são da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro 1º declarou independência do Brasil às margens do rio Ipiranga. A historiadora Luciene Carris define o acontecimento como “um dos mais importantes da história do país”. “É um episódio que corresponde ao fim do domínio português sobre o Brasil, principalmente nas relações econômicas e políticas”, falou.

Ainda de acordo com Luciene, os efeitos da independência não foram imediatos em todo o Brasil. “Diferentemente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e os Estados do Sul que apoiaram de imediato, a proclamação não surtiu efeito nas províncias do Norte, como Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, parte da Bahia e, também, a Cisplatina que pertencia ao Brasil”, disse.

O caso da Bahia foi o que mais gerou controvérsia: o oficial britânico Thomas Cochrane foi contratado para realizar o bloqueio marítimo e terrestre da província. “Houve um cerco realizado em Salvador e eles não acabaram resistindo”, disse Carris. Em 2 de julho de 1823, foi declarada a independência da Bahia.

Em 1825, após mediação da Inglaterra, Portugal acabou reconhecendo a Independência do Brasil através do Tratado de Paz e Aliança. Luciene explicou como foi esse acordo e as condições. “De acordo com as disposições dessa negociação diplomática, o Brasil cedia aos desejos de D. João 6º de assumir o título honorário de imperador do Brasil. Embora essa exigência, na verdade, manifestasse o interesse que o monarca tinha em reunificar os dois países como uma só coroa”, disse.

Além disso, o Brasil teve de indenizar em dois milhões de libras esterlinas Portugal, o que também teve ajuda da Inglaterra, segundo a historiadora. “O Brasil estava com o tesouro zerado, era uma nação recém-formada, para conseguir pagar isso foi necessário contrair um empréstimo com os bancos da Inglaterra”, falou. “Após o reconhecimento português, várias outras nações da Europa e da América tiveram o mesmo gesto político de reconhecer a Independência do Brasil”, disse. (Do Repórter Ceará)

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