Após 2018, com a facada a Bolsonaro e ameaças à campanha de Fernando Haddad (PT), a corporação editou uma instrução normativa específica para a segurança dos presidenciáveis.
Entre as medidas da PF estão a análise de perigo de cada campanha, avaliando os aspectos que envolvem cada presidenciável – o que definirá o tipo e o tamanho da equipe de segurança -, como também, os candidatos devem avisar suas agendas para a Polícia com 48 horas de antecedência para que seja analisada a periculosidade de cada evento e seja feita uma varredura em determinados locais, caso seja necessário.
Os presidenciáveis devem fazer um “relato circunstanciado de eventuais situações críticas ou relacionadas à campanha eleitoral que ensejam um maior risco ao candidato”.
A PF também poderá desaconselhar a ida a um compromisso caso entenda ser muito inseguro.
“Sendo verificado risco de ameaças concretas e contemporâneas ao período em que a proteção estiver sendo prestada, o candidato que se expuser espontaneamente aos riscos assumirá a responsabilidade dos fatos decorrentes, conforme cláusula expressa no Termo de Compromisso constante do Anexo”, diz o documento.
Integrantes da PF avaliam que essa é a eleição mais preocupante da história em termos de segurança em razão de todo o clima de radicalização, para além de Lula e Bolsonaro.
Do Repórter Ceará (Foto: Divulgação)
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