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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Pastores suspeitos de corrupção no MEC estiveram 35 vezes no Planalto

O governo recuou do sigilo e o jornal Folha de S. Paulo publicou na final da quarta-feira (14) informações sobre as vezes em que os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos estiveram no Palácio do Planalto desde o começo do governo Jair Bolsonaro.

Arilton e Gilmar são suspeitos de comandarem um gabinete paralelo no Ministério da Educação. De acordo com as denúncias, eles cobravam propinas de prefeitos em troca da liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em um áudio, publicado pela Folha de S. Paulo, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que privilegiava as solicitações dos dois pastores a pedido do presidente.

De acordo com as informações publicadas pelo jornal, Arilton e Gilmar estiveram no Palácio do Planalto 35 vezes desde o início do governo. Arilton esteve presente em todas essas 35 vezes. Em dez ocasiões, Gilmar o acompanhou. O último registro é do dia 16 de fevereiro, um pouco mais de um mês antes de surgirem as denúncias contra os dois pastores.

O documento divulgado pelo Gabinete de Segurança Institucional um dia depois de se recusar a divulgar as informações pedidas com base na Lei de Acesso à Informação aponta que os pastores estiveram duas vezes no gabinete adjunto de agenda da Presidência da República, local onde se marcam horários para encontros com o presidente. (Do Congresso em Foco)

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