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terça-feira, 19 de abril de 2022

Após 10 anos, açude Junco volta a sangrar no interior do Ceará

O açude Junco, na cidade de Granjeiro, no Cariri cearense, sangrou no domingo (17), após 10 anos sem atingir a capacidade máxima de volume hídrico. Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

O reservatório, que é a principal fonte de abastecimento da cidade de Granjeiro, estava desde 2012 sem sangrar e chegou a secar em 2017, período em que a população da região ficou sendo atendida por uma série de poços perfurados na área do açude. Agora, são 26 açudes sangrando no Ceará.

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Conforme Alberto Medeiros, gerente da Cogerh da Bacia do Salgado, a quadra chuvosa deste ano, com a chuva de 200 milímetros em Várzea Alegre, contribuíram para o aporte do açude Junco, que beneficiará os moradores.

"Ao longo dessa quadra chuvosa ele já vinha acumulando água, teve um aporte significativo e com essa chuva maior, de 200 milímetros, ele veio a verter. [...] Com ele vertendo, não tem só a garantia da água do açude, como também a água do subsolo que abastece esses poços. Sem falar o ponto de vista turístico dos benefícios do açude Junco para a cidade de Granjeiro", disse Alberto.

Ainda segundo o gerente da Cogerh, a capacidade de poluição do açude Junco é grande, devido à proximidade com a cidade. Por isso, é necessário cuidados da população.

"A gente tem o principal ponto lá que é a questão da cidade, que está no entorno dele, então a capacidade de poluição é muito grande. [...] A população tem que entender que aquele reservatório está ali para atendê-la no seu consumo, na fonte de lazer e tem que evitar ao máximo pontos de poluição nesse reservatório", afirma Alberto. (Do G1-CE)

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