“Há 22 anos, eu passei por isso, quando eu fiquei com uma criança morta na minha barriga, e quando fui no hospital, eles me atenderam. O médico que me atendeu trabalha até hoje lá [no HRDPN]. Ele simplesmente olhou para minha cara e disse que eu viesse para casa, que estava tudo bem. No outro dia eu tive uma hemorragia, desmaiei, apaguei, tive um menino morto no caminho do hospital, dentro do carro. Depois infeccionou e eu fui parar em uma UTI de Quixadá. Quase morro por conta da irresponsabilidade de um médico”, destacou Alzenir Jerônimo, do Assentamento Tapajós, na zona rural do município, em relato enviado à Rádio Campo Maior AM 840. “Alguns, não todos, estão aí apenas pelo dinheiro. Simplesmente têm médicos e enfermeiros que não tem o mínimo de respeito pelo seu paciente.”
Após a repercussão do caso na região e com a veiculação de relatos pelo site Diário de Quixadá, o secretário de Saúde de Quixeramobim, Raul Dinelly, se manifestou através de nota enviada ao veículo quixadaense. O titular da Saúde se preocupou em colocar opositores dentro da polêmica. Conforme o site, o gestor afirmou “que os casos divulgados ocorreram no governo anterior, sendo o caso da paciente K.K.S.F (Kelly Kayanne da Silva Farias) o único que aconteceu em 2021″. Em outro relato enviado à Campo Maior, uma ouvinte rebateu a fala de Raul e destacou que o gestor desconhece os casos que acontecem no HRDPN e a situação dentro da unidade de saúde.
“Esse secretário tá é por fora das coisas que acontecem dentro daquele hospital. Pra ele culpar a gestão passada, é muito fácil. Mas quando a pessoa não quer que o camarada puxe o bigode, ele tira ou zela o bigode, porque só quem sabe o que a população de Quixeramobim passa naquele hospital é a população […] A gente culpa o prefeito, mas também que o prefeito saiba quem ele bota pra atender a população, porque eles estão no poder através da gente”, cobrou.
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Do Repórter Ceará
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