São pessoas nas ruas sem máscaras, carregando bandeiras e participando de adesivaços. Sem contagens oficiais, a quantidade impressiona pelas imagens e faz saltar a questão: “quando as pessoas irão entender que a pandemia não acabou?”
É lamentável observar esse tipo de conduta, e é mais infeliz ainda o candidato ou a candidata que propõe a realização desses atos. As redes sociais, diante do tamanho alcance e impacto que podem gerar, podem ser utilizadas com o intuito de atrair o público e demonstrar apoio em tempos onde um aperto de mãos se tornou motivo de medo por conta do contato físico.
O Ministério Público e a própria Justiça já apelaram para todas as partes do processo eleitoral para que sejam obedecidas as determinações impostas pela pandemia em cada município e estado. Não é preciso ficar repetindo diversas vezes para que se faça entender. Afinal, um eleitor que tem discernimento para escolher um nome e votar, e um candidato que se propõe a estar a frente de um cargo público são lúcidos o suficiente para entender que, desde o início da pandemia, aglomerar pode significar uma possível infecção e, no mais grave dos casos, o fim de uma vida.
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