Conforme a equipe médica, a criança deu entrada no Hospital e Casa de Saúde de Russas com o pai, identificado pelas iniciais N.C.G.M., e a companheira, com iniciais E.F.L.. A vítima apresentava diversas marcas de agressão por todo o corpo, sinais de espancamento e hematomas. De acordo com o delegado, após deixar a menina na unidade, “pai e companheira fugiram do local”.
A fuga dos responsáveis leva a crer que os dois são os autores da morte da menina. Ela estava na guarda do pai. A mãe mora em outro estado. Anteriormente, o Conselho Tutelar havia registrado agressões que a criança tinha sofrido de um dos avós.
Eduardo destacou que, apesar das marcas de agressões pelo corpo, ainda não é possível afirmar que houve ou não estupro: “Com relação ao estupro, não foi ainda verificado porque foi encaminhada para Pefoce para análise do médico de plantão para ser verificada essa questão de crime de natureza sexual.”
De acordo com o delegado, este é o primeiro crime desta natureza que ele investiga e “é um caso que nos traz muita repugnância e com certeza vamos trazer justiça a morte desta criança […] É um crime que causa impacto social na sociedade.”
Do Repórter Ceará
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