“Talvez eu tenha sido… Talvez não! Tenho certeza disso, que eu vou ficar na história como prefeito dessa terra que mais se preocupou em equipar as minhas secretarias e em qualificar os meus profissionais que vão trabalhar de frente com o povo de Quixeramobim”, declarou Clébio.
O discurso do prefeito foi iniciado após o do vereador Edson Nogueira. Ao todo, o gestor utilizou 32 minutos e 20 segundos de fala. Desses, 14 minutos e 25 segundos foram destinados a um desabafo de Clébio, que repudiou as críticas sobre a administração municipal por parte de um grupo que ele denominou “meia dúzia de desocupados que deixaram de ganhar o seu dinheiro, porque recebiam sem trabalhar na Prefeitura”.
Segundo Clébio, durante “três anos, seis meses e três dias”, ele foi alvo de “calúnias, perseguição e baixaria”, e chegou a sugerir que sua não aceitação por parte de quem é crítico à sua gestão é pelo fato de ser filho de pobre.
“Como é difícil para alguns aceitar um filho de pobre ser prefeito de Quixeramobim. Me parece que só quem pode comandar esse município é quem é formado e rico. Porque eu duvido que algum deles tenha recebido tantas pancadas como eu. Por mais que a gente tenha feito, que as coisas tenham acontecido positivamente, para aceitar o nome do prefeito Clébio Pavone, para alguns, que são poucos, não tem sido fácil. Cada conquista que a gente faz, eles tentam desvirtuar, apedrejar e desqualificar”, destacou o gestor.
Clébio fez uma paráfrase de discursos anteriores, já que, desde o dia em que assumiu a Prefeitura de Quixeramobim, acusa a oposição de não aceitar sua vitória nas Eleições Municipais de 2016, chegando a declarar, em entrevista à Rádio Campo Maior AM 840, no dia 03 de maio de 2018, que “nunca teve uma oposição tão grande” igual a que enfrentava no período, o que “dificultava as ações” da gestão.
Sobre seu futuro político, o prefeito afirmou que está “nas mãos de Deus”, comentando sobre o final de seu primeiro mandato e uma possível candidatura à reeleição neste ano de 2020. “O mandato está nos seus últimos meses e está nas mãos de Deus o meu futuro político. Hoje, muito cedo, eu falei com Ele. Se Ele quiser que eu continue nessa missão, continuarei”, enfatizou. Em períodos anteriores, exatamente em 2017 e em 2018, Clébio afirmou que já pensava na possibilidade de disputar o pleito eleitoral municipal deste ano para tentar ser reconduzido ao cargo de chefe do Executivo.
Parte do tempo de seu discurso também foi dedicado a falar sobre os feitios de sua gestão durante o primeiro mandato, elencando ação por ação e ressaltando obras, estruturação de espaços e equipamento públicos e aquisição de veículos para as secretarias e autarquias municipais (Serviço Autônomo de Água e Esgoto e Autarquia de Trânsito).
Em relação aos transportes, o gestor afirmou que, pela sua contagem, são mais 60 que estão funcionando no município e ainda sugeriu fazer um desfile com todos eles pela cidade: “Já pedi aos secretários que se organizem, pra que eu possa fazer um grande desfile na cidade com tudo isso que eu equipei nesse município. Dá mais de 60 transportes novos em Quixeramobim, funcionando, pra beneficiar a nossa população e melhorar o trabalho dos nossos agentes.”
Na finalização de seu pronunciamento, Clébio destacou que será “difícil” para outros alcançarem os mesmos resultados que sua gestão obteve, agradeceu o trabalho dos profissionais, principalmente os da Saúde, seus secretários e declarou: “Nós iremos ficar na história desse município como uma das melhores saúdes de Quixeramobim.”
Sobre a UPA, a construção do equipamento foi concluída em 2015, gestão do ex-prefeito Cirilo Pimenta, mas não havia sido entregue até hoje. O intuito é aumentar a capacidade de atendimentos à população de Quixeramobim diante do crescente número de casos de Covid-19 na cidade.
Repórter Ceará (Foto: Ascom/PMQ)
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