As duas fases da Operação Contra Ataque, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), prenderam 170 suspeitos de participar dos mais recentes ataques criminosos registrados no Ceará. O balanço foi divulgado na tarde desta quinta-feira, 3, pelo secretário André Costa. Segundo ele, a ofensiva busca mostrar que o Estado não deve “recuar” nas ações de combate ao crime organizado.
"Todo esse trabalho que vem sendo realizado tem incomodando esses criminosos. Eles tentaram e viram mais uma vez que não adianta, o Estado não vai recuar em nenhuma ação nas ruas nem dentro dos presídios. Não adianta, vão conseguir apenas cadeia", disse ele sobre criminosos que participaram de ataques no Ceará.
Entre os dias 20 e 30 de setembro, 115 ações criminosas foram voltadas contra veículos de instituições públicas e particulares, além de postos de combustível e até mesmo escolas. Diferentemente do começo do ano, as mais recentes ações foram orquestradas por apenas uma facção criminosa.
Repetindo ações consideradas bem-sucedidas na época, a SSPDS articulou mais uma vez operações que envolvem diferentes órgãos da segurança pública do Estado, como a “Operação Contra-Ataque”, que foi realizada em duas fases. Delas fizeram parte as Polícias Civil e Militar, bem como o Corpo de Bombeiros e a Perícia Forense (Pefoce). A primeira fase aconteceu na última sexta-feira, 27. Já a segunda, entre essa quarta-feira, 2, e a madrugada desta quinta.
De acordo com André Costa, o trabalho de desarticulação dos grupos criminosos “não acabou e ainda está longe de acabar”. Ele informa que durante as investigações e inquéritos policiais, participantes de facções passam a delatar outros membros, o que vai desencadeando em uma série de novas prisões.
“Eles (criminosos) percebem que o grupo criminoso não tem como protegê-los. Não tem a menor capacidade de dar proteção a essas pessoas contra o Estado e contra as forças de segurança”, enfatizou. Aliado a essas colaborações, o secretário informa que há um “rigoroso e rápido” trabalho de análise de materiais apreendidos para, então, produzir informações em busca de mais mandados de prisão e de busca e apreensão.
André Costa classificou essas ofensivas do Poder Público de “onda de ataques contra criminosos”. “Cada vez que capturamos alguém, coletamos mais informações, geramos novas prisões. Então por isso o trabalho está longe de acabar. A gente ainda vai dar muita pancada em cima de todos os grupos criminosos, mas agora o foco maior é nesse (responsável pelos recentes ataques)”, indicou. (Do O Povo Online)
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