E essa preocupação tem sido gerada três motivações principais. Primeiro, ela existe porque os políticos reconhecem que o cargo de vice-prefeito tem grande importância, afinal, o vice pode vir a substituir o prefeito em caso de morte, renúncia, cassação ou impeachment, além de ser um articulador político que pode ajudar o prefeito na sua relação com a Câmara e a sociedade.
Em segundo lugar, há uma motivação eleitoral, visto que nenhum candidato a prefeito quer como companheiro de chapa um nome fraco, sem muita projeção popular, porque isso acabaria prejudicando a própria chapa e dificultando os planos de eleição.
E por último, os políticos estão bem atentos a essa recente onda de rompimentos e quebra de alianças entre prefeitos e vices, que se divorciaram logo após conquistarem a eleição. E não é preciso ir muito longe para apontar exemplos. Em Quixeramobim e em Quixadá os vices romperam com os prefeitos antes mesmo de se completar dois anos de gestão.
Muitos afirmam que decidiram abandonar o barco porque não concordavam com a forma de governo que foi adotada. Mas não é preciso ser um grande cientista político para reconhecer que uma das motivações que está por trás dessa onda de rompimentos é que alguns vices sonham com o dia que serão prefeitos e só aceitaram fazer parte das chapas por conta da grande projeção que o cargo tem.
É por isso que muitos políticos estão sendo mais cautelosos, porque afinal de contas, quem gostaria de ser abandonado no meio de sua gestão?
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