Dessas, merece destaque a recomposição do efetivo da Operação Lava Jato; a extinção de 21 mil cargos comissionados; o combate a fraudes em benefícios do INSS; as privatizações no setor de transportes; o envio ao Congresso do pacote anticrime e da proposta de reforma da previdência; o lançamento de plano de combate ao lixo no mar e a criação de regras para ocupação de cargos de confiança.
Mas boa parte dessas metas ainda está em processo de implementação, como é o caso da criação do 13° do Bolsa Família, o aumento da cobertura vacinal, a regulamentação do ensino domiciliar e a criação de um programa nacional de alfabetização. Por outro lado, ainda falta cumprir as metas de reestruturação dos Correios; de redução de tarifas do Mercosul e de independência do Banco Central.
Nesses 100 dias, o governo Bolsonaro cometeu erros e acertos, e enfrentou sucessivas crises, boa parte delas criadas pelo próprio governo e fruto de intrigas palacianas e disputas pelo poder. E pelo que vimos nesse período, o sucesso de Bolsonaro dependerá, sobretudo, da sua capacidade de unir seus aliados, limitar a participação dos filhos no governo e manter diálogo constante com o Congresso.
Porque, do contrário, o governo tenderá a fracassar em pouquíssimo tempo.
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