A promotora Juliana Mota conta que o caso foi descoberto porque a venezuelana conseguiu fugir da casa e procurar o Ministério Público. Ela já estava há três meses na situação. O órgão não informou como ela chegou à casa da suspeita.
"O local onde ela estava era muito sujo. Ela não tinha acesso à alimentação da casa, nem a higiene. Ela ficava trancada quando estava sozinha. Os documentos dela foram retidos pela pessoa. Ela ficava na casa e cuidava de uma chácara. Ela só tinha alimentação no almoço e no jantar e comia as frutas que tinha na chácara. Ela já tinha pedido para ir embora algumas vezes, mas sempre sofria ameaças", conta Juliana Mota.
A suspeita foi detida e levada para a Cadeia Pública de Juazeiro do Norte. Ela pode ser julgada a uma pena de quatro a 16 anos de prisão. A venezuelana será encaminhada a um abrigo. (Do G1-CE)
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