Já se provou que gerir um município exige mais que conhecimento e uma equipe preparada. É necessário um administrador totalmente comprometido e empenhado diariamente em resolver os grandes desafios sociais impostos por uma sociedade complexa e em crescente anseio por serviço público.
Em Quixeramobim, todos os dias o que se tem administrado são problemas. Alguns deles, ou sua grande maioria, criados pela própria gestão. A julgar pela decisão da administração em ter iniciado inflando a máquina pública de emprego e desta forma comprometendo o erário municipal, fato que resultou até na perda de recursos da ordem de R$ 4 milhões para a Saúde, como revelado pelo secretário de Finanças, Edson Facó. A gestão precisa agora reavaliar que prioridade adotar e mostrar a população a mudança positiva prometida nos palanques de 2016.
A cada semana que inicia, bombas-relógio. Na segunda-feira, 15, foi a vez de pacientes amanhecerem com a ressaca de um final de semana de dificuldades no atendimento do Hospital Regional Dr. Pontes Neto.
Na terça-feira, 16, o recado veio do Distrito de São Miguel, onde a denúncia apontou que alunos estavam há mais de uma semana sem transporte escolar. Por lá, a informação apresentada foi a falta de pagamento ao motorista.
Nesta quarta-feira, 17, o dia amanheceu com a paralisação dos garis, que logo após se reunirem com a direção da empresa, receberam a promessa que até o final do dia o dinheiro estaria na conta, fazendo com que os mesmos retornassem ao trabalho.
Como se não bastasse, o secretário Facó fez um declaração de cunho pessoal na Câmara Municipal, em que defende que as secretarias de Cultura e Esporte deveriam ser "mantidas no mínimo indispensável ou até aglutinadas".
Há quem aponte que com tantos acontecimentos, fica cada vez mais difícil vislumbrar uma luz no final do túnel cavado pelo próprio prefeito Clébio Pavone.
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