Segundo o MP, o objetivo da operação foi de combater crimes de falsidade e desvio de dinheiro público relativos ao serviço de coleta de resíduos sólidos no município de Quixadá. Desta vez, Marques concedeu entrevista ao programa “Ceará News”, da Rede Plus de Rádio FM, na manhã de hoje, 21.
O prefeito afastado afirmou se sentir injustiçado e que deve amanhã, 22, apresentar um agravo junto ao Tribunal de Justiça do Estado para que possa retornar ao cargo. Ilário ainda comparou o contrato do lixo realizado em Quixadá com o efetuado em Quixeramobim e Pacajus.
“Não tem o menor cabimento porque o nosso contrato do lixo não dá margem para isso. Quixeramobim, é vizinho, tem 10 mil habitantes a menos que Quixadá. O contrato de lixo global dele é R$ 350 mil mensais. O de Quixadá é 300 mil. O de Pacajus, a mesma população de Quixadá, é de 400 mil. Que margem tem? Que suposição tem isso? Então, eu refuto todas as acusações e acho que o Ministério Público foi altamente precipitado e injusto em fazer uma coisa parcial, que dá impressão que é uma armação política em época de eleição”, acusou Marques.
Ilário ainda declarou que “se houver uma suspeição sobre o contrato do lixo de Quixadá, significa dizer que todos os contratos de lixo do Ceará inteiro estão sob suspeição”. (Do Repórter Ceará)
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