A obra deveria ter sido concluída em 05 de julho do ano passado, mas não ocorreu. O que se observa hoje é uma construção inacabada. A população cobra uma solução imediata, já que a obra, por diversas vezes, reinicia, mas para.
Fruto de um convênio com o Ministério das Cidades, o projeto foi aprovado em 2015 e somente dois anos depois teve início. O valor da mesma, segundo o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, é de R$ 245.850,00, sendo o valor de contrapartida de R$ 4.184,41. Deste valor total, o Ministério aponta que já foi liberado R$ 122.925,00, ou seja, 50% do valor do convênio.
Ocorre que, em consulta ao Portal da Transparência dos Municípios do Estado do Ceará, se constatou que só há um pagamento à empresa ganhadora da licitação referente a esta obra. A Sertão Construções, Serviços e Locações LTDA recebeu, segundo o Portal, R$ 38.921,81, no dia 19 de dezembro de 2017. De lá até a manhã desta sexta-feira, 27, não constava mais nenhum pagamento dessa obra.
A obra foi projetada de forma monocrática, sem consulta a população. Exemplo disso, foi que a planta da obra foi desenhada de modo a avançar sobre a principal via daquela localidade, além de ter derrubado pés de castanholas históricas. Populares ainda se dizem preocupados com a qualidade da obra, já que em alguns pontos já é possível visualizar má colocação dos bloquetes.
A julgar pelo tratamento recebido com o equipamento em reforma, que é um dos espaços de lazer daquela comunidade, os moradores seguem se questionando o porquê da mesma não ter sido concluída dentro do prazo. De fato, são poucas as que conseguem esse feito, mas, se espelhar no que é errado, é persistir no erro, e não é para isso que o contribuinte torce.
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