Quixeramobim: Cemitério Nossa Senhora do Carmo continua deteriorado e Poder Público segue em silêncio

O Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Quixeramobim, está virando “zona de mata” entre os falecidos. Problema recorrente e já abordado em outras matérias deste site, o espaço necessita de limpeza e reparos, visto as condições estruturais dos mausoléus, como também, da Capela que fica dentro do cemitério, que é destaque por seu formato circular, modelo e suas características únicas em todo o continente americano, tendo apenas uma similar na África.

O serviço a ser realizado no espaço não é somente para “aparar a grama”. É para retirar o matagal que alcança os joelhos de quem visita os entes falecidos. Além disso, há restos mortais e pedaços de caixões entre os túmulos.

Outro problema encontrado no local é a superlotação, visto que jazigos, túmulos e capelas, estão sendo construídos de forma desordenada, impedindo, muitas vezes, o tráfego de pessoas.

A questão da limpeza e organização do cemitério é uma obrigação moral do Poder Público. Diante de tal cenário, é necessário ter consciência e retirar do local o matagal, antes que as visitas não possam chegar aos túmulos de seus familiares por conta de obstáculos no caminho. Sem contar também que, a vegetação pode esconder insetos que poderão causar ou não danos à saúde pública.

Os vivos devem ter seus direitos garantidos e executados, e os mortos devem ser respeitados, independente de gênero, raça, religião e posição política, por exemplo. Não adianta passar tinta nos muros, se o mato que cresce por dentro representa o desrespeito com quem já se foi. 1 minuto de silêncio aos falecidos e ao cemitério Nossa Senhora do Carmo que, de não zelado, está morrendo aos poucos.

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