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terça-feira, 12 de abril de 2016

“A população já não suporta mais o Governo”, diz Cabo Sabino

Foto: ASCOM
O trâmite do impeachment da presidente Dilma Rouseff chegou a sua reta final na Câmara dos Deputados.  Nesta segunda-feira, 11, pelo placar de 38 votos a 27, a Comissão Especial resolveu dar parecer recomendando o afastamento de Dilma.

Na próxima sexta-feira, 15, terá início a sessão em que os parlamentares irão decidir se autorizam a abertura do processo contra a presidente. Caso a Câmara decida pelo avanço do processo, ele será remetido ao Senado que deve votar pela autorização do início do processo já autorizado pela Câmara Federal. Para autorização no Senado e afastamento da presidente, são necessários ao menos 41 dos 81 votos dos senadores.

Se eventualmente o Senado aprovar a abertura do processo, a presidente será afastada do cargo por até 180 dias. Nesse período Dilma aguardaria o julgamento final pelo Senado e assumiria sua cadeira o vice, Michel Temer (PMDB).

O impeachment da presidente Dilma foi defendido pelo deputado federal Cabo Sabino, do PR, em entrevista a reportagem na manhã desta terça-feira, 12. Para ele, há duas questões a serem analisadas: “O pedido de impechment tem dois sentimentos, o primeiro é o jurídico, que ela cometeu realmente uma improbidade administrativa através de suas pedaladas fiscais quando utilizou dinheiro das unidades bancárias para pagar conta do Governo [...] O segundo é o sentimento político, é o sentimentos das ruas. A população já não suporta mais um Governo que suas maiores notícias são notícias de corrupção e não de feitos”.

Cabo Sabino, porém, não descartou a possibilidade do Governo ganhar a votação no domingo, 17: “A política é como futebol e o voto mais ainda. Só sabemos o resultado quando se abre as urnas e contabiliza o último voto. E o ex-presidente Lula, os próprios deputados dizem isso, está em um hotel aqui em Brasília onde conversa com aqueles deputados que se dizem indecisos para tentar fazer eles decidirem pelo pró-Dilma”.

Segurança no Ceará

Ao se referir ao Estado e mais precisamente a bandeira de seu mandato, a Segurança Pública, ou a gestão dela, o deputado se disse surpreso com a forma como o Governador Camilo Santana tem conduzido as conversas com a categoria de policiais: “O governador Camilo Santana, para mim, foi uma grata surpresa. Eu não votei no Governador e fiz campanha contrária [...] mas o Governador tem se mostrado uma pessoa de diálogo, aberta a conversação”.

O parlamentar também destacou que atualmente há um número muito grande de saidinhas bancárias e de pequenos furtos, que até no interior onde as pessoas iam em busca de tranquilidade, está difícil a situação da Segurança.

“Nós não temos policiais suficientes para fazer um policiamento preventivo ostensivo para reprimir e prevenir o crime. Acima de tudo precisamos ter uma política judiciária com leis mais justas e mais severas. A falta da certeza de punição hoje no Brasil é um dos maiores fatores geradores da violência, tem que se unir o legislativo, executivo e o judiciário na busca pela tranquilidade do cidadão cearense”, declarou o deputado.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

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