Com uma bancada que já soma 21 deputados, sendo 19 homens, o Partido da Mulher Brasileira completará, no próximo dia 29, três meses de criação. O partido já tem também um senador. Apesar da disparidade de gênero entre seus representantes, o PMB entrou na arena política defendendo o aumento da participação das mulheres na política. Feminino, sim, mas feminista, não, segundo a presidente da legenda, Suêd Haidar.
Apesar de ser favorável à união homoafetiva, o PMB é contrário à legalização das drogas e à descriminalização do aborto, por exemplo, uma bandeira antiga dos movimentos feministas no país. O fato de o Partido da Mulher não se assumir como feminista não é visto como um problema pela presidente.
“Essa ferramenta [feminismo] foi muito importante para todas nós e continua sendo, mas o partido vem com uma bandeira feminina do aumento do número de mulheres em cargos públicos. Nós estamos vivendo um momento de transição da modernidade, da mulher mais moderna. E nós acreditamos que para a sigla o nome feminino fica mais atraente, até porque o partido é composto de homens e de mulheres. Não é uma bandeira única só da mulher”, defende Suêd. (Do Congresso em Foco)
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