O subtenente do Exército Brasileiro (EB) Francilewdo Bezerra Severino, preso desde o último dia 11 suspeito de agredir a esposa, matar o filho envenenado e atentar contra a própria vida, negou todas as acusações e apontou a esposa, Cristiane Renata Coelho Severino, como autora dos crimes. "Nunca faria isso com meu filho", disse.
O militar, que teve ontem revogada a prisão preventiva, permanece internado em um apartamento do Hospital Geral do Exército, em Fortaleza, pois ainda se recupera da ingestão do agrotóxico proibido conhecido como chumbinho.
"Eu não teria coragem de tirar a vida do meu filho. Não foi à toa que tatuei o nome dele no meu braço. Eu não teria coragem de matá-lo de forma tão covarde", disse, chorando. Francilewdo apontou a esposa como autora do crime, frisando que na casa não havia ninguém além dos quatro integrantes da família, incluindo aí o outro filho do casal, de cinco anos.
"Que me lembre, quando estava lúcido, só estávamos nós quatro. Só teria uma pessoa para fazer isso. Eu estava envenenado, não tinha condições. Só pode ter sido ela, ou então outra pessoa entrou na casa", disse. Quanto à culpa por ele atribuída à esposa, o militar cobrou ação da Justiça para garantir que a mulher seja punida.
"Quero que a justiça seja feita. Se ela precisa ser presa, que seja presa. Se ela precisa ser tratada, que ela seja tratada. Ela não pode ficar impune naquilo que ela fez", afirmou. (Fonte: Diário do Nordeste)
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