O primeiro debate para tentar definir se a regulamentação do comércio e uso da maconha deve ser discutida como um projeto de lei no Senado, ontem, foi marcado por manifestações da plateia contra a descriminalização e intervenções em defesa do uso medicinal da substância.
O principal convidado à audiência, o secretário Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada, destacou o efeito positivo da legalização do comércio da droga sobre a criminalidade no país.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), responsável por elaborar parecer na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) à sugestão popular que define regras para uso recreativo, medicinal e industrial da maconha fez questão de ressaltar que regulamentação não é liberação. "Nosso desafio é quebrar o tráfico e eliminar a necessidade de drogas para satisfazer o vazio que cada um sente e que leva ao uso", disse.
Pela sugestão, enviada pelo Portal e-Cidadania, seria considerado legal "o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal". (Fonte: Diário do Nordeste)
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