Rompimentos constantes no sistema de adução do Açude Pedras Brancas. Necessidade de pelo menos 12 horas para os reparos. As justificativas do gerente regional da Cagece, engenheiro Christian Quezado, convenceram o Comitê Gestor do Açude do Cedro a reverter a decisão tomada no fim de julho passado. Enquanto a nova adutora não é construída, as águas do Cedro voltam a auxiliar no abastecimento da área urbana de Quixadá. Foi a alternativa encontrada para evitar um colapso na cidade.
A decisão foi tomada na última semana, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Quixadá. A revogação chega como um alívio para mais de 25 mil habitantes. A maioria dos bairros enfrenta problemas com o abastecimento irregular. Em alguns deles os moradores reclamam da falta de água por mais de 15 dias. A dona de casa Maria Anunciada Pereira mora no Campo Novo, um dos mais afetados. Ela divide o asseio diário dos seis filhos nas casas de parentes e amigos.
Apesar da equipe da Cagece se esforçar na realização de manobras, controlando a pressão dos velhos dutos, instalados há 10 anos, quando o Cedro secou pela última vez, no Alto São Francisco a situação não é diferente. O aposentado Jaime de Oliveira Silva não se conforma. Diz pagar caro pelo serviço, mas é raro ver água na torneira. Ele ficou contente com a decisão. Mesmo assim, não esconde a preocupação. Satisfeito mesmo só quando o abastecimento for normalizado. Está cansado de ouvir tanta promessa.
No período, pouco superior a 60 dias, o Açude do Cedro teve seu volume de água reduzido em 3,77%, conforme dados da Cogerh. Segundo o presidente do Comitê Gestor da Bacia Hídrica do Banabuiú, Airton Buriti, onde o reservatório secular está situado, estudos apontam a evaporação como principal vilão. O sol baixa rapidamente o nível da água. Para ele, deixar de aproveitar o acúmulo hídrico da última estação é um desperdício. Quanto à vazão a ser utilizada pela Cagece, de forma emergencial, foi permitida mediante a apresentação de estudos.
Sobre a licitação, a assessoria da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) confirmou o cancelamento da proposta anterior, estimada em R$ 22 milhões. Nenhuma empreiteira se interessou. Cálculos estruturais e os valores foram reavaliados. A obra terá custo de R$ 26 milhões. O edital está sob apreciação da Procuradoria Geral do Estado. A nova licitação será feita até 10 de novembro.
Mais informações
Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará: (88) 3101.3991
Cogerh: (85) 3218 .7020
Cagece: (85) 3101.1805
(Fonte: Jornal Diário do Nordeste)
A decisão foi tomada na última semana, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Quixadá. A revogação chega como um alívio para mais de 25 mil habitantes. A maioria dos bairros enfrenta problemas com o abastecimento irregular. Em alguns deles os moradores reclamam da falta de água por mais de 15 dias. A dona de casa Maria Anunciada Pereira mora no Campo Novo, um dos mais afetados. Ela divide o asseio diário dos seis filhos nas casas de parentes e amigos.
Apesar da equipe da Cagece se esforçar na realização de manobras, controlando a pressão dos velhos dutos, instalados há 10 anos, quando o Cedro secou pela última vez, no Alto São Francisco a situação não é diferente. O aposentado Jaime de Oliveira Silva não se conforma. Diz pagar caro pelo serviço, mas é raro ver água na torneira. Ele ficou contente com a decisão. Mesmo assim, não esconde a preocupação. Satisfeito mesmo só quando o abastecimento for normalizado. Está cansado de ouvir tanta promessa.
No período, pouco superior a 60 dias, o Açude do Cedro teve seu volume de água reduzido em 3,77%, conforme dados da Cogerh. Segundo o presidente do Comitê Gestor da Bacia Hídrica do Banabuiú, Airton Buriti, onde o reservatório secular está situado, estudos apontam a evaporação como principal vilão. O sol baixa rapidamente o nível da água. Para ele, deixar de aproveitar o acúmulo hídrico da última estação é um desperdício. Quanto à vazão a ser utilizada pela Cagece, de forma emergencial, foi permitida mediante a apresentação de estudos.
Sobre a licitação, a assessoria da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) confirmou o cancelamento da proposta anterior, estimada em R$ 22 milhões. Nenhuma empreiteira se interessou. Cálculos estruturais e os valores foram reavaliados. A obra terá custo de R$ 26 milhões. O edital está sob apreciação da Procuradoria Geral do Estado. A nova licitação será feita até 10 de novembro.
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Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará: (88) 3101.3991
Cogerh: (85) 3218 .7020
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(Fonte: Jornal Diário do Nordeste)
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