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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Revogada proibição de abastecimento

Rompimentos constantes no sistema de adução do Açude Pedras Brancas. Necessidade de pelo menos 12 horas para os reparos. As justificativas do gerente regional da Cagece, engenheiro Christian Quezado, convenceram o Comitê Gestor do Açude do Cedro a reverter a decisão tomada no fim de julho passado. Enquanto a nova adutora não é construída, as águas do Cedro voltam a auxiliar no abastecimento da área urbana de Quixadá. Foi a alternativa encontrada para evitar um colapso na cidade.

A decisão foi tomada na última semana, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Quixadá. A revogação chega como um alívio para mais de 25 mil habitantes. A maioria dos bairros enfrenta problemas com o abastecimento irregular. Em alguns deles os moradores reclamam da falta de água por mais de 15 dias. A dona de casa Maria Anunciada Pereira mora no Campo Novo, um dos mais afetados. Ela divide o asseio diário dos seis filhos nas casas de parentes e amigos.

Apesar da equipe da Cagece se esforçar na realização de manobras, controlando a pressão dos velhos dutos, instalados há 10 anos, quando o Cedro secou pela última vez, no Alto São Francisco a situação não é diferente. O aposentado Jaime de Oliveira Silva não se conforma. Diz pagar caro pelo serviço, mas é raro ver água na torneira. Ele ficou contente com a decisão. Mesmo assim, não esconde a preocupação. Satisfeito mesmo só quando o abastecimento for normalizado. Está cansado de ouvir tanta promessa.

No período, pouco superior a 60 dias, o Açude do Cedro teve seu volume de água reduzido em 3,77%, conforme dados da Cogerh. Segundo o presidente do Comitê Gestor da Bacia Hídrica do Banabuiú, Airton Buriti, onde o reservatório secular está situado, estudos apontam a evaporação como principal vilão. O sol baixa rapidamente o nível da água. Para ele, deixar de aproveitar o acúmulo hídrico da última estação é um desperdício. Quanto à vazão a ser utilizada pela Cagece, de forma emergencial, foi permitida mediante a apresentação de estudos.

Sobre a licitação, a assessoria da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) confirmou o cancelamento da proposta anterior, estimada em R$ 22 milhões. Nenhuma empreiteira se interessou. Cálculos estruturais e os valores foram reavaliados. A obra terá custo de R$ 26 milhões. O edital está sob apreciação da Procuradoria Geral do Estado. A nova licitação será feita até 10 de novembro.

Mais informações
Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará: (88) 3101.3991
Cogerh: (85) 3218 .7020
Cagece: (85) 3101.1805
(Fonte: Jornal Diário do Nordeste)

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