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sábado, 9 de junho de 2018

Quixeramobim Agora debate recomendações ministeriais e atual situação administrativa e política do município


Na tarde desta sexta-feira, 05, foi ao ar a primeira edição do programa Quixeramobim Agora, na Rádio Campo Maior AM 840. O debate foi iniciado com a leitura da pauta, que tratou da realização do segundo Santo Antônio Festeiro e também sobre as duas notificações do Ministério Público para a Prefeitura Municipal, seguida pelos pronunciamentos do presidente da Câmara dos Vereadores, François Saldanha, e do promotor de Justiça do município, Vicente Anastácio Martins Bezerra de Sousa.

Após os pronunciamentos, o debate foi iniciado abordando sobre as recomendações do MPCE à Prefeitura e o que poderá resultar, visto que a gestão não acatou nenhuma das notificações.

"As recomendações realizadas pelos Ministério Público do Ceará poderão resultar em uma possível ação de improbidade administrativa futura", ressaltou o advogado Carlos Bolivar, um dos subscritores do segundo pedido de impeachment contra Clébio Pavone.

O professor Eduardo Nascimento comentou que "tanto faz gastar um real como um milhão. Se vai sair dinheiro da Prefeitura, o Ministério Público recomenda que não se faça, porque o município está endividado. Não importa o valor dos gastos com bandas, a questão é que Quixeramobim não está em condições de fazer, e se eu, prefeito, tomo a decisão de fazê-la, tenho que arcar com as consequências. Vai acontecer, mas passando por cima do que a Justiça está propondo".

Em relação ao que comentou o vereador Edson Nogueira na sessão da Câmara Municipal na última quarta-feira, 06, de que o Santo Antônio Festeiro movimentaria e aqueceria o comércio, o advogado Carlos Bolivar ressaltou: "O que aquece o comércio é o salário em dia e a geração de emprego".

Já o ex-vereador Marcos Simão fez uma análise mais profunda sobre a situação de Quixeramobim: "Essa questão deve ser discutida mais a fundo. Deve ser analisada a gestão como um todo. Quixeramobim perdeu protagonismo regional. A cidade tem bandeiras importantíssimas a serem discutidas e defendidas. Além disso, perdeu uma faculdade de Medicina por questões políticas, nem o IFCE Quixeramobim tem. Eu acho que a cidade precisa passar por uma revolução cientifica. Nós não estamos defendendo a volta ao passado, mas discutindo o presente, visando o saldo futuro. Precisamos de um Quixeramobim melhor".

Já em relação a recomendação do Ministério Público em reduzir cargos comissionados e exonerar servidores temporários que não preenchem requisitos legais, o radialista Ricardo Farias comentou, associando sua fala à situação da cidade: "A culpa é só dele? Não. Os aliados também têm que assumir sua parcela de culpa. Tá na hora de quem gosta de Quixeramobim botar as caras, porque tem um monte de 'teteuzin' que só tira foto ao lado do prefeito quando as coisas estão boas".

Outro comentário sobre o assunto foi do radialista Fabiano Barros, que ressaltou sobre a responsabilidade do gestor com o erário público municipal: "Quando você é chefe da máquina pública, não pode ceder à pressão política. Pode ter existido? Sim. Mas acho que ele abriu demais. O resultado a gente vê na Folha de Pagamento".

O programa foi encerrado após duas horas de debate e apresentações de opiniões, que mostraram a situação de Quixeramobim em diversas áreas do município. Participaram ainda os repórteres Erivelton Barbosa, Francimar Lima, Elistênio Alves e os jornalistas Cláudio Teran e Carlos Silva, além do diretor-presidente do SMC Sérgio Machado.

A direção do grupo de comunicação estuda um novo momento para o programa. Caso não tenha assistido, confira a live completa:



 Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

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