O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Domingos Filho (PMDB), classificou como mero "protocolo de intenções" o acordo fechado entre as cúpulas nacionais do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), na noite da última terça-feira, em Brasília, para a formação de uma aliança em torno da candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República em 2010. Como opinião pessoal, o peemedebista defende o apoio da legenda à postulação do deputado federal Ciro Gomes (PSB) à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para o peemedebista, é muito prematuro a fixação de um acordo porque as duas agremiações (PT e PMDB) têm muitas arestas para apararem nos estados, pois estes serão decisivos para a consolidação de um acordo concreto. Domingos inclusive esteve presente na entrevista coletiva de Ciro, quando este explicou os motivos da mudança de domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo.
Indagado sobre sua opinião pessoal em torno do apoio de Ciro Gomes, o dirigente do Legislativo cearense explicou que "pela cearensidade, é o nome com real perspectiva de se eleger presidente do País, a vasta experiência política como prefeito, governador e ministro de Estado por duas oportunidades e pelo fato de estar no mesmo campo político do presidente Lula, ou seja, não altera em nada, pois Dilma e Ciro estão do mesmo lado", ressaltou. Domingos Filho reiterou que essa era sua opinião pessoal e que já teria colocado pessoalmente ao presidente estadual do PMDB, o deputado federal Eunício Oliveira.
Pendentes
O presidente da Assembleia Legislativa disse que a agremiação ainda tem que resolver muitas questões pendentes nos estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, embora os dirigentes nacionais tenham explicado que o acordo seja justamente para tentar resolver os problemas de composições de palanques naquelas unidades da Federação.
"O PMDB é um partido que tem lideranças regionais, não dispõe de um nome nacional, então os estados terão influência decisiva no apoio ou não à Dilma. A pergunta que eu faço é como é que o Michel (Temer, presidente da Câmara dos Deputados) será o vice da ministra Dilma (Roussef) se o Orestes Quércia detém a maioria dos convencionais de São Paulo e está apalavrado com o governador José Serra (PSDB). Estão oferecendo uma mercadoria que talvez não possam dar", reforçou, apesar de colocar que a maioria da agremiação, apesar da margem ser pequena, é simpática ao apoio á candidatura de Dilma Roussef.
A reportagem do Diário do Nordeste tentou entrar em contato com o presidente estadual do PMDB, deputado Eunício Oliveira, mas a assessoria de imprensa do parlamentar informou que este tinha acabado de viajar para Portugal, a fim de acompanhar o lançamento de um livro do ex-deputado federal e sogro de Eunício, Paes de Andrade com o constitucionalista Paulo Bonavides.(Fonte: Jornal Diário do Nordeste)
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Deputado cearense é contra
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