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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Corpos de chefes de facção mortos no CE são reconhecidos pela família e devem seguir para SP

Familiares de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o "Paca", estiveram na sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) na manhã desta segunda-feira (19) para realizar os procedimentos necessários à liberação dos corpos. A informação foi repassada pela secretaria da Segurança do Ceará (SSPDS-CE). Gegê é apontado como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Um advogado, duas familiares e duas amigas das vítimas foram à Pefoce. O advogado Valdir Candeo disse estar em Fortaleza para acompanhar a liberação dos corpos. Segundo ele, os familiares irão prestar depoimento ainda nesta segunda na Delegacia de Represssão ao crime organizado (Draco). A expectativa, segundo o advogado, é levar os corpos para São Paulo logo após os depoimentos. Candeo afirmou não saber o que Gegê fazia no Ceará. "Desde que ele ganhou liberdade, perdi o contato com ele", disse.

Os corpos de Gegê e de Paca foram encontrados na tarde da sexta-feira (16) em uma mata, em área de reserva indígena em Aquiraz, a 30 km de Fortaleza, sem identificação. As informações foram confirmadas ao G1 pelo procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Marcio Sérgio Christino. A polícia investiga quem são os autores do crime.

A Pefoce identificou os corpos dos dois homens encontrados mortos em Aquiraz na última sexta-feira (16), segundo a secretaria. A identificação ocorreu após realização de exames necropapiloscópicos, que consistem na identificação humana de corpos a partir das papilas dérmicas. De acordo com o procurador, os dois eram foragidos da Justiça de São Paulo e líderes da facção criminosa. As duas principais suspeitas da polícia para as mortes são execução por facção rival ou retaliação do próprio PCC. Eles foram mortos com tiro no rosto e facada no olho. (Do G1-CE)

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