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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Em assembleia, cooperados da COCALQUI decidem mudança de vínculo trabalhista e terão carteira assinada

Os cooperados da Indústria de Calçados de Quixeramobim (COCALQUI) decidiram em assembleia na tarde desta segunda-feira, 22, uma mudança no seu vínculo trabalhista. Dentro de alguns meses, os agora cooperados, serão empregados da mesma, e trabalharão com carteira assinada.

O Quixeramobim Agora conversou, com exclusividade, com diretores da COCALQUI, que falaram sobre a tomada de decisão da cooperativa que atua no mercado do Sertão Central, há 22 anos. João Isney, diretor financeiro, revelou que a unidade recebeu recentemente a visita de fiscalizadores do Ministério do Trabalho, que comprovaram que a COCALQUI cumpria com todos os quesitos da lei que rege o serviço de cooperativa, porém, nas entrevistas com os cooperados, eles avaliaram que a maioria preferiria ser empregado e não cooperado.

Para Isney, esse foi um importante combustível para toda negociação na mudança do vínculo trabalhista empregado na COCALQUI: “A gente percebeu que o momento era viável. Fizemos uma proposta ao nosso principal cliente que é a Aniger, fizemos um estudo de custo, já não é tão distante manter um cooperado e manter um empregado. A gente entendeu que era o momento ideal para propor isso. O desafio agora é implantar”, frisou.

Isney deixou claro que esta é uma decisão dos cooperados, não há nenhuma conotação política que tenha influenciado tal atitude. Questionado se pela mudança poderia haver cortes no número de funcionários, Isney revelou que não: “A intenção é manter exatamente o quadro como está. Ninguém vai sair porque está mudando, pelo contrário. É claro que os desafios são enormes, são outros, a gente vai ter que ser mais eficiente, até por conta dos custos, mas a gente está entendendo que é viável. Vamos respeitar a decisão da maioria, mas quem é cooperado ativo será contratado. O compromisso é com todos os ativos”, disse.

Em regra, a principal mudança é no vínculo empregatício. A COCALQUI continuará sendo cooperativa, com quadro de associados menor, que levarão a cooperativa adiante. A diferença é que a grande maioria dos agora cooperados, serão empregados.

Fabiana Almeida, responsável pelo setor de Recursos Humanos, RH da COCALQUI, revelou que alguns prazos para implantação do novo sistema deverão ser cumpridos: “Vai ter que trabalhar com a documentação específica com relação empregatícia, atender aos programas obrigatórios, ter que cumprir as cotas para os portadores de deficiência, questão de admissão dos aprendizes, que são cotas obrigatórias, e uma série de realizações”, disse.

Todo o trâmite, revelou a COCALQUI, estão sendo acompanhados pelas autoridades ligadas ao setor Trabalhista. A previsão, ainda segundo a cooperativa, é de que em no máximo dois meses, o novo vínculo empregatício, com os hoje cooperados, seja efetuado, e portanto, eles passem a se tornar empregados.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

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