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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Ilário Marques abre o jogo sobre relação política com Osmar, destaca visita de Lula, curso de medicina e pede união do Sertão Central

O prefeito de Quixadá e uma das principais lideranças políticas do PT no Estado, Ilário Marques, foi o entrevistado de hoje, 23, do Programa SerTão Conta Mais, da Rádio Campo Maior AM 840.

O petista iniciou a entrevista convidando os ouvintes a participarem do ato público de recepção ao ex-presidente Lula no próximo dia 29, em Quixadá: “Nós estamos com a uma grande expectativa para o dia 29 onde faremos uma grande recepção à caravana do ex-presidente Lula, que desde o dia 17 deste mês, iniciou na Bahia e vem percorrendo o Nordeste”, disse o gestor ao lembrar que seu correligionário chegará ao município por volta das 13 horas e, após um almoço com lideranças, seguirá para um ato público, às 17h30min, na Praça José de Barros, no Centro.

Ilário revelou que o ato deve contar com a presença do governador Camilo Santana e prefeitos da região.

Curso de medicina
Sobre o assunto, Ilário garantiu que seu município atende a todos os critérios e que não há como ocorrer interferência política: “O curso de medicina tem critérios legais e não pode ser mais aquela coisa de caneta. Alguém dar uma canetada e dizer que vai ser nesse ou naquele município por questão política. Quem pensar assim está pensando equivocadamente. Nós temos a convicção que o município de Quixadá demonstrou que está habilitado e o município de Quixeramobim também”.

Osmar, Rachel e 2018
O prefeito foi indagado sobre o apoio que tem recebido na Assembleia Legislativa. Marques fez questão de afirmar que Quixadá vive um momento único na política, graças à sua aliança com Osmar Baquit.

“Nós temos na Assembleia o apoio da deputada Rachel Marques (sua esposa) e do deputado Osmar Baquit. Isso é um feito político. Isso é algo muito importante, a coisa mais inovadora que aconteceu na política de Quixadá. Depois de tantos anos de brigas, de desentendimentos, as duas maiores forças políticas, – diante do caos de que se encontrava Quixadá depois de uma ação aventureira e o desastre que se tornou a gestão de João (da Sapataria) e de meu sucessor o Rômulo (Carneiro) – nós fizemos essa união”.

O gestor petista defendeu paz e pediu o fim da ‘campanha política’ em Quixadá: “A política tem que ser mais arejada. Nossa experiência nos leva a isto. Porque no fundo, no fundo, ninguém é dono do voto de ninguém. Então, os políticos têm que dar o exemplo de que eles têm uma relação civilizada. Quem vai reconhecer os esforços, as propostas de cada um, é a população. Não podemos viver permanentemente em campanha eleitoral. Em Quixadá estamos tentando viver este momento de buscar união”.

Questionado se sua relação com Osmar é firme e consistente, Marques preferiu classificar como uma aliança política sem projeção de rompimento: “É uma aliança política. E assim como na política, existem muitas variáveis e as variáveis podem mudar e você não ter controle sobre elas. Agora, não há nenhuma perspectiva minha, de conflito entre o trabalho do deputado Osmar e o nosso. Eles se somam. Não há mais conflito. Não estamos mais disputando a mesma área de interesse político […] Eu pretendo manter essa aliança por muito tempo. Até porque, depois de 2018, tem as eleições municipais e eu não me coloco como candidato. Minha opção é de fazer uma boa gestão. Isso não abro mão”, disse ao revelar que defende a dobradinha Osmar Baquit para estadual e Rachel Marques para concorrer a uma vaga na Câmara Federal.

Relação com o prefeito de Quixeramobim
“Boa! Já tive alguns momentos de conversas com o Clébio. Me considero colega de uma boa relação com todos os prefeitos da região. Eu não interfiro nas relações políticas locais do prefeito. Sou solidário. Troco informações técnicas. Tenho uma boa relação com ele (Clébio), como mantenho uma excelente política com o Cirilo Pimenta”, disse.

Ilário defendeu uma maior união dos municípios do Sertão Central: “Sempre acreditei que Crato, Juazeiro (do Norte) e Barbalha cresceram muito porque se consideraram uma região. E acho que o Sertão Central precisa ter mais união e força para buscar junto aos governos projetos de infraestrutura que possam possibilitar um melhor desenvolvimento da região. Nós temos duas cidades bem desenvolvidas: Quixadá e Quixeramobim, mas a região carece de perspectivas de desenvolvimento”.

Confira o áudio na íntegra clicando AQUI. (Do Repórter Ceará)

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