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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Para Maurício Pinheiro, Prefeitura de Senador Pompeu é omissa em ações de combate a insegurança; Pré-candidato fala de articulações

O bacharel em Direito, servidor público da Polícia Civil e ex-vice-prefeito de Senador Pompeu, Maurício Pinheiro, deverá ser o nome indicado pelo PDT em convenção para concorrer a Prefeitura deste município, no Sertão Central.

Maurício foi o entrevistado desta quarta-feira, 29, do Programa Repórter Ceará, da Rádio Campo Maior AM 840. Por ser envolvido na área da segurança pública, foi por este assunto que o pré-candidato iniciou sua entrevista.

Como um dos fundadores da Divisão Antissequestro e diante da onda de violência que enfrenta Senador Pompeu, Pinheiro criticou a forma como a atual gestão municipal tem se comportado diante da insegurança. Para ele, a Prefeitura deixa muito nos ombros do Estado, a qual compete legalmente prover Segurança Pública, e com isso acaba aumentando os índices de violência.

“A violência não é só em Senador Pompeu, é no País, no Estado, mas Senador se destaca pelos altos índices e recentemente se destacou como uma das cidades com maior quantidade de crimes contra mulheres. A cidade se encontra dessa forma também pela omissão do poder público. Nós sabemos, não é segredo, que o próprio prefeito (Vauires Mendes) diz que a Segurança Pública é problema do Governador. Eu discordo. Segurança Pública é obrigação do Estado, mas um dever de todos. Quando você faz uma integração entre Governo estadual e o Município a gente consegue ver resultados positivos”, disse.

O entrevistado defendeu a instalação de uma Secretaria Municipal de Segurança Pública além de videomonitoramento: “Com 28 câmeras em um sistema integrado a cidade seria monitorada 24 horas por dia. Então teria aí uma facilitação e um auxílio à Polícia Militar e Civil para que eles possam diminuir a impunidade que existe dentro deste processo”.

Ainda se referindo ao Estado, Maurício foi questionado sobre como andam as conversações visando às eleições 2016 com o governador Camilo Santana. O pré-candidato foi categórico: “Somos do diálogo. Já fomos recebidos pelo Élcio Batista (Chefe de Gabinete) [...] Apesar de ser oposição ao prefeito em Senador Pompeu, tenho tido reivindicações atendidas (pelo Governo do Estado). Então esse diálogo é muito importante. Não tenho inimigos em Senador Pompeu. Para ter idéia, ontem (28) me encontrei com o prefeito (Vauires) no TCM e atravessei a rua para cumprimentá-lo porque não tenho nada contra a pessoa dele. Tenho sim, mas contra a forma como ele está gerindo o município”.

Ainda se referindo as alianças, Pinheiro falou sobre um possível rompimento com Chico do Jeová, o que ele nega: “Eu discordo da expressão rompimento. O que aconteceu foi que ano passado tive uma conversa com o Chico do Jeová e tive uma conversa muita franca, onde falamos por mais de duas horas e todo mundo sabe que eu concorri à vice na chapa do Chico na eleição passada. Eu abri mão da candidatura naquele momento em 2012 em prol de uma grande união [...] Nesta reunião eu disse a ele que diferente de 2012 eu ia trabalhar meu nome para ser candidato a prefeito. Eu fiz uma pergunta a ele: Chico sua prioridade é sua candidatura ou a mudança de Senador Pompeu? E ele me disse que era mudança. Agora vou trabalhar meu nome e ele trabalha o dele”.
Quanto ao rompimento do petista Antonio Teixeira com a gestão municipal que é comandada pelo PT, o pedetista preferiu não se manifestar. Anteriormente em entrevista à reportagem Teixeira anunciou o rompimento com a base governista e afirmou ainda que não foi motivado por uma possível aliança com Maurício ou Chico do Jeová, como se ventilou.

Teixeira negou e Maurício também reafirmou: “Concordo que ele não sente na minha mesa para falar de política. Como eu também não quero envolvimento. Quero ter atenção, não desejo mal a ninguém. Me preparei para enfrentar ele. Se brigaram, problema deles, não meu [...] ele devia pensar que é o responsável pelo que se encontra em Senador Pompeu, quem colocou esse rapaz (Vauires) foi ele, foi o grupo político dele”.

Pinheiro ainda voltou a falar de áreas consideradas por ele como críticas no município, como a saúde e geração de emprego e renda. Para Maurício a gestão municipal não soube aproveitar o tempo em que o PT esteve alinhado com gestão estadual e federal. O entrevistado denunciou a precariedade no sistema de saúde, como um exemplo. Ele afirmou que pacientes estão sendo atendidos em Pedra Branca e Quixeramobim por falta de estrutura no hospital local.

“A saúde do município não presta, está sucateada, tem moradores da comunidade Lagoa Nova arranjando uma conta de luz em Mineirolândia (em Pedra Branca) para ser atendido naquele município”, criticou.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação

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