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sábado, 18 de abril de 2015

MP CE ingressa com ação civil pública contra prefeito afastado de Madalena e mais quatro pessoas

Próximo do final do prazo de seu afastamento por 180 dias, que ocorreu no final de novembro do ano passado em decorrência da Operação “Caixa Preta”, realizada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE), o prefeito afastado de Madalena, Zarlul Kalil Filho, e outras quatro pessoas são alvo de  mais uma ação judicial.

O MP protocolou nessa quinta-feira, 16, uma ação civil pública, contra a Prefeitura de Madalena; o prefeito afastado Zarlu Kalil Filho; a ex-secretária de Cultura e ex-prefeita Antonia Lobo Pinho Lima (conhecida como “Etinha”); o ex-chefe de gabinete Francisco das Chagas Filho (vulgo “Allan Terceiro”); o vereador e ex-presidente da Câmara, Valdemiro Carneiro de Oliveira Junior; e o empresário José Alzir Lima Filho. Eles são acusados de participarem do esquema de contratação ilegal de um imóvel que custou R$ 84 mil aos cofres públicos.

Segundo as investigações, em 2013, o Município firmou com José Alzir um contrato de aluguel de um clube no valor de R$ 6 mil. Com duração prevista de 12 meses, o acordo foi assinado por intermédio do então chefe de gabinete. De acordo com o MP, a Prefeitura pagou 14 meses de locação, embora não tivesse havido qualquer aditivo contratual. Assim, o valor total gasto corresponde a R$ 84 mil.

O MP afirma ainda que a simples contratação do imóvel já constitui ato de improbidade administrativa pelo prejuízo causado ao erário, mas, além disso, foi constatado também que o referido empresário é filho de Antonia Lobo Pinho Lima, que, para justificar a contratação ilegal, utilizava o local como depósito dos instrumentos da banda de música da Secretaria; o imóvel foi subutilizado pela Prefeitura e chegou a ser destinado a um terceiro para a realização de festas particulares durante a vigência do contrato, sendo o “sublocatário” o vereador Valdemiro Carneiro de Oliveira Júnior, que cobrava ingressos cujos valores se destinaram a ele mesmo.

Além de o valor do aluguel ser considerado exorbitante para um imóvel localizado em cidade de pequeno porte, o MPCE argumenta que o Município vem passando por forte crise financeira e que o contrato ocasionou enriquecimento ilícito para o particular beneficiado.

Pelos motivos expostos, o MPCE pede que todos eles sejam condenados conforme a Lei nº 8.429\1992, que prevê, entre outras coisas, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por um prazo determinado e pagamento de multa civil.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação / Com informações do MP CE

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